PENSAMENTO DO DIA
”Temos milhares de condenados por pequenas quantidades de
maconha, e pouquíssimos condenados por golpes imensos. Para ir preso no Brasil
é preciso ser muito pobre e muito mal defendido. O sistema é seletivo, quase de
castas”. (Luís Roberto Barroso, Ministro do STF)
QUEM DIZ É UM
EX-AMIGO E COMPANHEIRO DE MUITAS BALHAS
Dirceu diz que é vítima do ódio e da inveja da elite porque
ele sempre se considerou o centro de tudo. Ele é vítima de sua ambição
desmensurada. Dirceu nunca foi um “trator” de Lula. Ele sempre foi um trator de
si mesmo. Seu projeto era ser o sucessor de Lula. Nunca respeitou o Lula e
nunca escondeu que, para ele, Lula era um atraso para a esquerda . (Paulo de
Tarso Venceslau – ex-amigo de Zé Dirceu – O Globo – 16.11.2013).
STF BENEFICIA CONDENADOS QUE PEDIRAM DE FORMA INDEVIDA
EMBARGOS INFRINGENTES
RIO e BRASÍLIA — Apesar de ter criticado o uso de recursos
protelatórios e decidido pela prisão imediata de condenados como José Dirceu,
Delúbio Soares e de mais 9 réus, o Supremo Tribunal Federal (STF) beneficiou os
condenados pelo mensalão que pediram embargos infringentes mesmo ser ter o
direito de apresentá-los. Com menos de quatro votos contrários a uma
determinada condenação, réus que recorreram indevidamente ao expediente do
infringente foram blindados com a apresentação do recurso.
Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural, por exemplo,
teve apenas três votos de ministros contrários às condenações por lavagem de
dinheiro e gestão fraudulenta. Seu advogado, no entanto, entrou com embargos
infringentes para ambos os casos. Como essas são suas únicas condenações, ele está
livre da execução imediata de sua pena.
Com a decisão
de quarta-feira, o caso apresenta uma inusitada possibilidade: se todos os
réus condenados tivessem pedido embargos infringentes para todas as condenações
determinadas pelo STF, nenhum deles teria a pena executada neste momento.
Dirceu, por exemplo, só recorreu do crime de formação de quadrilha, mas não da
corrupção ativa. Portanto, será preso. Se ele tivesse recorrido das duas
condenações, mesmo sem ter direito, teria se livrado das grades.
Além de Samarane, também entraram com os embargos
infringentes sem ter pelo menos quatro votos pela absolvição: Pedro Henry, Pedro
Corrêa, Bispo Rodrigues, Valdemar Costa Neto e Rogério Tolentino. Eles não
começam a cumprir a pena que questionaram no recurso.
Decisão pode beneficiar também réus com direito a novo
julgamento
A execução imediata das penas do mensalão também pode beneficiar
alguns réus que têm direito aos embargos infringentes, segundo avaliação do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Este seria o
caso, por exemplo, do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-tesoureiro
do PT Delúbio Soares.
Eles pegaram penas superiores a oito anos, o que leva ao
regime fechado. Mas, descontando as condenações nas quais ainda é possível
apresentar um tipo de recurso chamado embargos infringentes, a pena ficaria
inferior a oito anos, levando ao regime semiaberto. Como o STF entendeu que
cabe a execução imediata das penas para as quais não é possível mais recorrer,
os três começam a cumprir a pena no semiaberto. Depois, se mantida a condenação
no regime fechado, o prazo já cumprido no semiaberto seria abatido de toda
pena, independentemente da mudança de regime.
...
- Ora, ora, ora, na republiqueta paraíso da impunidade, com
seu inacreditável Poder Judiciário, o cara pra ser preso tem que ter pistolão!
- Tinha nobre guardião ali revirando os olhinhos doido pra
atenuar as condenações frouxas da quadrilha que fechou a tampa do caixão da
desmoralização da republiqueta!
- A propósito, já se fala em prisão aberta, mais ou menos
aberta, aberta ma non troppo, semiaberta, penas alternativas e outras
invencionices da republiqueta! Na quinta no Jornal das Dez (GloboNews) a Renata
Lo Prete informava que alguns dos nobres
causídicos regiamente pagos da quadrilha pretendiam, pra variar, dar um salto
triplo carpado, alterando domicílio da bandidagem para locais onde não existem vagas
no semiaberto e o nobre ministro Marco Aurélio do respeitabilíssimo STF disse
ao Jornal Nacional (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/11/ministros-do-stf-discutem-inicio-da-prisao-de-condenados-do-mensalao.html), sem a menor
demonstração de irritação ou constrangimento, ao contrário, até sorrindo, que
“no Brasil não há locais suficientes para o cumprimento das penas
em regime semiaberto e aberto e que a alternativa será deixá-los em casa. Aí se
parte para a prisão domiciliar, que prisão não é”. Ainda ficam alguns ufanistas achando que as punições
(hahahaha) dos réus do “maior escândalo da história do país” (hahahaha, perto
do que tem aparecido depois dele, o mensalão é troco) resgatou a credibilidade
do inacreditável Poder Judiciário (hahahahaha)!
- Aliás, causou-me espécie, iniciativa do novo nobre
procurador-Geral do MPF, ao interpor petição, no dia anterior a Sessão, às 22
horas pedido a prisão dos nobres condenados, visto que, em 20.09.2013, foi
noticiado o seguinte:
PROCURADOR-GERAL
NÃO PEDIRÁ PRISÃO IMEDIATA DE CONDENADOS DO MENSALÃO
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta que não irá enviar ao
STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de prisão contra condenados no
processo do mensalão. Segundo ele, concluído o julgamento da fase de recursos,
o início da execução penal acontecerá sem a necessidade do Ministério Público fazer
qualquer tipo de solicitação.
Conforme a Folha revelou nesta sexta, para Janot, as prisões
representam uma consequência natural do final do processo.
"Essa é uma consequência normal, haja pedido ou não
haja pedido, no dia seguinte ao trânsito em julgado (fim do processo) o mandado
de prisão está na rua", disse.
...
20/09/2013
- Diga-se de passagem que, aquela iniciativa surpreendeu até
o nobres guardiões que afirmaram tomar ciência através da imprensa, motivando
um interminável debate estapafúrdio, pra variar, em nome do “garantismo”, do “devido processo legal” e
do “amplo, geral, irrestrito, internacional,
universal, interplanetário e inter galáctico direito de defesa e ao
contraditório”, se dever-se-ia dar vista ou não
aos nobres patronos dos condenados para se manifestarem sobre o pedido do MPF,
como se, ainda que dissessem discordar do pleito fosse alterar condenações ou
decisões. Só mesmo no inacreditável Poder Judiciário do país dos bacharéis,
paraíso da impunidade que, não por acaso, anda, nacional e internacionalmente,
com a credibilidade abaixo da camada do pré-sal!
MENSALÃO: ANALISTAS
VEEM MARCO PARA COMBATE À IMPUNIDADE
SÃO PAULO - O cumprimento
imediato das penas por réus do mensalão, definido nesta quarta-feira pelo
Supremo Tribunal Federal, é visto como marco para o combate à impunidade no
país. Em unanimidade, integrantes de entidades da sociedade civil, cientistas
políticos e representantes de partidos de oposição ao PT e ao governo federal
disseram que a decisão também colabora para o enfrentamento contra a corrupção.
...
- Besteira pura, durante oito anos o processo do Mensalão tramitou com idas e vindas, recursos
legítimos, outros procrastinatórios e chicanas, a roubalheira e a corrupção
continuaram comendo solto, até porque, com estas peninhas, um risível
ordenamento jurídico e um inacreditável Poder Judiciário corrupto nenhum vai se
intimidar!
- Não por acaso, afirmou o ministro Luis Roberto Barroso:
“A corrupção não tem partidos e é um mal
em si. Nestes poucos meses, explodiram escândalos em um ministério, em um
importante estado e em uma importante prefeitura.”
- A propósito:
IMPUNES
Os comentaristas que veem, no caso mensalão, "o fim da impunidade" e outras maravilhas nacionais poderiam explicar o que se passa, então, com o mensalão do PSDB, que se espreguiça desde 1998, já com prescrições havidas e outras iminentes para seus réus. Também serve uma explicação sobre o jornalismo e aquele processo. (jornalista Jânio de Freitas – Folha – 17.11.2013)
Os comentaristas que veem, no caso mensalão, "o fim da impunidade" e outras maravilhas nacionais poderiam explicar o que se passa, então, com o mensalão do PSDB, que se espreguiça desde 1998, já com prescrições havidas e outras iminentes para seus réus. Também serve uma explicação sobre o jornalismo e aquele processo. (jornalista Jânio de Freitas – Folha – 17.11.2013)
JÁ IA ME ESQUECENDO DO ALERTA
IMPORTANTÍSSIMO DO NOBRE GUARDIÃO:
ALGEMAS, SÓ EM CASO
DE RISCO, DIZ LEWANDOWSKI
O vice-presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski,
afirmou no final da sessão desta quinta-feira que o uso de algemas para
conduzir os condenados do mensalão aos presídios só é feito se houver risco de
fuga ou risco à integridade física do preso ou de outras pessoas.
- A Súmula 11 é clara
quanto a isso. Só se usa algemas se há risco de fuga ou à integridade de quem
está sendo levado ou de alguém que o esteja conduzindo - disse Lewandowski.
A Súmula 11 diz que "só é lícito o uso de algemas em
casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade
física própria ou alheia, por parte de preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e
penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a
que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado".
- Responda se for capaz: em que lugar do
mundo a Suprema Corte de Justiça do país, para proteger criminosos, se dá ao
desplante de regulamentar uso de algemas, sob a alegação de “constrangimento
ilegal”?
- Pensando bem, a incrível republiqueta, com
seu bizarro ordenamento jurídico e seu inacreditável Poder judiciário
representa, sim, senão o povo, pelo menos, os formadores de opinião, pois, vejamos
o que diz o nobre apresentador Jô Soares, com sua punição seletiva, corroborado
com, pelo menos duas jornalistas, que, an passant, assentiram com sua
discriminatória teoria:
- Quer dizer, para os ilustres formadores de opinião,
masmorras, sim, campos de concentração, sim, omissão do Estado, sim, mas, “não
é justo” que corruptos cumpram suas penas da mesma maneira que os da turma do
andar de baixo. Ora, isto é puro cinismo e hipocrisia. A diferença entre o
bandido de colarinho branco e o da turma do andar de baixo reside apenas na gravata
e na conta bancária, amealhada com o dinheiro sujo da corrupção, disponível
para remunerar regiamente seus nobres e brilhantes causídicos!
- Dirão os mais afoitos, comungando com o ponto de vista de
um dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã”, ardoroso defensor de prisão
domiciliar para estes casos – ah, mas estes réus não cometeram crimes pegando
em armas! – Ah, é, mas matam da mesma forma, porque, quando roubam dinheiro
público, bebês que dependem de hospitais públicos, pobres, claro, morrem por
inexistência de vagas em UTIs infantis; crianças morrem de desnutrição por
falta de merenda escolar adequada, já que esta é a única refeição de lhes
resta; população carente morre, por falta de saneamento básico, na fila do SUS,
em hospitais sucateados ou na falta deles, em barracos de papelão quando uma
favela pega fogo, famílias inteiras morrem em acidentes de trânsito em estradas
esburacadas e mal conservadas, portanto, não há a menor diferença em termos de
prática criminosa entre quem trucidou uma família inteira, exemplo dado pelo
nobre mediador do debate e um ladrão do dinheiro público, conseqüentemente, não
basta ter apenas o nome e a biografia suja, tem que ficar, sim, com o nome sujo
e o corpo, também!
- Mas, tranqüilizem-se, defensores da justiça seletiva, em
suítes presidenciais ou em masmorras, com a frouxidão das leis do paraíso da
impunidade e dos Embargos Infringentes, se forem mesmo presos, com as benesses
do bizarro ordenamento jurídico, considerado por “garantistas” “juristas”,
pareceristas, constitucionalistas, autistas e todos os “istas” com a
consolidação das “leis mais avançadas do mundo”, mas que aos olhos do mundo
jurídico internacional é ridicularizado e achincalhado, sem falar-se na
VERGONHA e CONSTRANGIMENTO dos brasileiros, mundo afora, em termos a Bancada da Papuda, legislando de dia e encarcerado de
noite, por pouco tempo claro, pois, logo, logo
estarão na rua, seja por progressão de pena, por revisão criminal, anistia,
perdão judicial ou outra invencionice jurídica que criem para que saiam ilesos
a tempo, quem sabe, de assistirem a Copa do Mundo que é nossa ou no máximo as
Olimpíadas, que são nossas, também, e a republiqueta continuará feliz e o
dinheiro público escorrendo pelo esgoto da corrupção!
- Enfim, todos acabaram se apresentando a bordo de seus
reluzentes bólidos, uns aplaudidos por seus adestrados correligionários, com
direito, pasmem, a nota oficial!
- Vou logo avisando pra turminha dos “direitos humanos”, pra gente inteligentinha (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/05/1277563-o-bandido-e-o-frentista.shtml)
e para os
“humanitários” defensores da punição seletiva, não sou defensor das masmorras,
dos campos de concentração ou seja lá o que adjetivem os cárceres que temos,
isto sim, VINGANÇA DA SOCIEDADE que esta tchurma confunde com a aplicação de
leis severas. Sou a favor de leis duras para todo o tipo de crime, claro, dentro
da ponderação, de acordo com crime que se pratique, cumprimento integral da
pena aplicada, sem saidinhas e progressão, mas, com dignidade a que o Estado
brasileiro tem a obrigação de custodiar seus apenados e PARA TODOS, seja do
andar de cima, seja do andar de baixo. Este é o meu senso de justiça, se não
agrado a esta turminha, sinto muito!
- E por falar em “justiça seletiva”...
JUIZ DE EXECUÇÕES
TRATA STF COMO CORTE INÓCUA
Chama-se Ademar Silva de Vasconcelos o juiz escalado para
executar as ordens de prisão que o STF vai expedir contra os condenados do
mensalão. Ele é o titular da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal. Tomado pelas palavras, o doutor detestou a decisão do Supremo
de enviar mensaleiros para o xadrez.
Vale a pena escutá-lo: “Eu acho que isso não é bom. A gente, como
cidadão, fica até mesmo muito decepcionado com essas coisas. Fico pensando no
homem comum, do povo, que não tem muita oportunidade vendo um homem notório
sendo preso. Isso não é bom para o país. São penas inócuas, porque eles já
foram punidos publicamente.''
A repórter Mariana Haubert perguntou ao magistrado se não
acha que a prisão de políticos graúdos, por emblemática, exerce efeitos
benfazejos na alta do cidadão comum. E ele: “Isso é mais por vingança”.
O homem comum ouve o doutor dizer essas coisas e conclui que
o brasileiro em dia com o fisco é mesmo um sujeito de má sorte. Já se habituara
ao paradoxo de ser chamado de contribuinte pelo governo que o assalta. Mas
ainda não se acostumou com o papel de bobo.
O contribuinte pergunta aos seus botões, que não respondem,
pois não falam com qualquer um: qual é o custo de sete anos de funcionamento do
STF? Não deve sair barato, ele matuta consigo mesmo.
Além dos salários dos 11 atores principais, a Viúva paga o
pessoal de apoio, o palco, a iluminação, o serviço de som, o cafezinho, a TV
para transmitir o espetáculo, e o massagista para aliviar as dores na coluna do
Joaquim Barbosa.
O brasileiro, por
comum, quer ajudar o doutor Ademar. Dispõem-se a convocar pelas redes sociais
uma passeata em favor da revogação das punições dos mensaleiros, já tão
“punidos publicamente.” Mas não abre mão do seu direito à vingança. Se a lei não
vale nada, feche-se o STF e demita-se o doutor Ademar. O figurino de
executor de “penas inócuas” não lhe cai bem.
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/11/15/juiz-de-execucoes-trata-stf-como-corte-inocua/
- Pois é, este é o inacreditável Poder Judiciário!
- Data vênia, nobilíssimo magistrado, como “homem comum, do
povo” em verdade vos digo, não obstante as peninhas frouxas, todo corrupto,
ladrão do dinheiro público com o qual remunera regiamente seus nobres e
brilhantes patronos, mas que inexiste ao Estado brasileiro para suprir
necessidades mínimas do “homem comum, do povo” que sustenta a máquina pública,
independente de ideologias ou partidos, deveria pegar penas pesadíssimas se não
tivéssemos um bizarro ordenamento jurídico, propositalmente cheio de brechas e
um inacreditável Poder Judiciário, moroso, “garantista”, “tecnicista”, leniente,
retrógrado, arcaico, ineficaz e permissivo a procrastinações, manobras e chicanas
jurídicas!
- Datíssima vênia, nobilíssimo magistrado, como este apedeuta
jurídico, “homem comum, do povo”, já registrou neste humilde blog, VINGANÇA é o Estado
brasileiro, com a omissão do inacreditável Poder Judiciário com pálidos
discursos, permitir os campos de concentração que são as penitenciárias
brasileiras, quando deveria garantir a dignidade humana dos condenados do andar
de baixo sob sua custódia, tal qual desesperadamente se empenha para fazê-lo
com a turma do andar de cima quando raramente é punido!
- Aliás, seria ótimo que o nobilíssimo juiz encontrasse com
um pai, “homem comum, do povo”, de um recém-nascido ou filho de um idoso ou
familiar de um “homem comum, do povo” que tenha morrido por falta de
atendimento médico devido ao sucateamento, insalubre e péssimas condições em um
dos hospitais públicos ou uma mulher, cujo câncer no seio tivesse progredido
porque o hospital de sua cidade carece de mamógrafo e dissesse pra eles: - olha tem um réu lá no meu juízo que roubou dinheiro
público, mas eu o absolvi, porque ele já foi punido publicamente e se lhe desse
pena de privação de liberdade seria inócua e uma vingança! Com certeza, o “homem comum, do povo”, concordaria plenamente
com o seu senso de justiça!
- Antes que me esqueça, nobilíssimo e ínclito magistrado,
pelo menos, de um, Vossa Excelência será poupado de executar a sentença
condenatória “inócua”, segundo vosso critério de justiça e de dosimetria de
penas. Trata-se do corrupto condenado “inocuamente” a 12 aninhos de cadeia, o
tal do Pizzolato que bateu asas e voou para a Itália e, para afrontar o paraíso
da impunidade ainda deixou uma “nota oficial” com aquelas mesmas cantilenas
enfadonhas dos “injustiçados” que, se reunirmos num pátio, de Charqueadas ao
Juquiri, passando por Bangu 1, seus anexos e a Papuda, pedirmos para que os
inocentes condenados injustamente levantem a mão teremos uma unanimidade, sendo
bem capaz que alguns levantarão as duas mãos.
- Sabe quando o inacreditável Poder Judiciário botará as mãos
nele? Quando o Brasiliense for campeão invicto da Serie A do Brasileirão, isto
porque, a menos que ele dê uma bobeira como deu o Cacciola, aquele beneficiado
por HC da respeitabilíssima Suprema Corte, foi passear em Mônaco e grampearam
ele, por ter dupla cidadania, a Itália não irá extraditá-lo, até porque, será
uma forma de retaliação do Caso Batisti!
- A propósito, vejamos a quantas anda o retrato falado da
republiqueta aos olhos do mundo:
A primeira publicação de relevância internacional a comentar
o tema após o início das prisões foi a revista britânica “The Economist”.
No blog voltado para o continente americano, a revista
comparou os infindáveis recursos no julgamento do mensalão com a jabuticaba,
uma fruta que “só cresce no Brasil’ Mas, disse o blog, “ao menos para alguns mensaleiros não
haverá mais jabuticabas”. No caso dos condenados em regime
semiaberto, a revista debochou do aparente avanço da Justiça brasileira. Sobre
Pedro Henry, a publicação disse: “talvez ele possa combinar seu trabalho atual como
legislador com sua nova função como presidiário”.
Muitas jabuticabas ainda permanecem”.
O “New York Times” definiu a decisão do Supremo Tribunal Federal de iniciar
imediatamente os tempos de prisão como “uma virada surpreendente em um país onde legisladores
corruptos são há muito tempo protegidos de punições”. O “Guardian”
lembrou que o processo foi considerado como “o julgamento do século”.
A agência de notícias Reuters,
que tem ampla repercussão internacional, lançou seu primeiro despacho
mencionando a prisão de José Genoino. “Apesar dos atrasos, não incomuns em um país com um sistema
judicial famoso por sua lentidão, as prisões estão sendo
aplaudidas por vários brasileiros porque são consideradas sinal parcial de
progresso contra uma cultura de longa tolerância com a corrupção disse a
agência.
Ao contextualizar o mensalão, a Reuters lembra que o
escândalo “começou em 2005, durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da
Silva, mas não atingiu ele nem sua sucessora, Dilma Rousseff”. Em sua última
reportagem sobre o tema, em 10 de outubro, o “Financial Times” afirmou que os “abusos de
poder, sejam no nível local ou nos altos escalões da política, são parte diária
da vida no Brasil”.
Já o “Wall Street
Journal” destacou em sua matéria que ordens de prisão contra políticos não
são comuns no Brasil. “É um caso marcante de corrupção envolvendo vários
políticos que já foram poderosos, um evento incomum em um país em que a
roubalheira política não é punida”. (O Globo – 16.11.2013)
- Se a comunidade internacional já debocha e achincalha o
bizarro ordenamento jurídico e seu inacreditável Poder Judiciário, imagine
quando souber que o nobre e eminente magistrado responsável pela execução das
peninhas acha-as “inócuas” e “vingança da sociedade”!
- A propósito, sobre a Bancada da Papuda, quem sabe se,
acelerando-se os processos dos nobres, probos e ínclitos parlamentares que se
encontram no respeitabilíssimo STF e, uma vez condenados, aquela Bancada não se
torne maioria e assim possa propor e aprovar uma anistia ou perdão judicial.
Com certeza, pelo menos, dois dos guardiões da Constituição “Cidadã” e o nobre
magistrado responsável pela execução da Sentença condenatória dos mensaleiros
ficariam com a libertação dos “homens notórios” que tanto decepciona o eminente
magistrado por estarem presos!
CUIDADO 1
A defesa de Marcos Valério pediu ao governo de Minas que seja providenciada uma cela especial, em que o operador do mensalão fique sozinho.
Cuidado 2
Valério relata ter sofrido agressões quando ficou preso. O governo mineiro concordou com o pedido e o publicitário deverá ir para o presídio de Sete Lagoas, mais seguro que os da capital. (coluna Painel – Folha – 16.11.2013)
A defesa de Marcos Valério pediu ao governo de Minas que seja providenciada uma cela especial, em que o operador do mensalão fique sozinho.
Cuidado 2
Valério relata ter sofrido agressões quando ficou preso. O governo mineiro concordou com o pedido e o publicitário deverá ir para o presídio de Sete Lagoas, mais seguro que os da capital. (coluna Painel – Folha – 16.11.2013)
- Muito justo, como terá também muito que explicar sobre o
mensalão mineiro tucano, por que não uma suíte presidencial?!
DIRCEU CRIA ESQUEMA
PARA DESVIAR MAÇOS DE CIGARRO
SUCUPIRA - Condenado no processo do mensalão, Roberto
Jefferson resolveu fazer novas denúncias: "José Dirceu vem operando um
esquema tinhoso com Marcos Valério para desviar maços de cigarro da Souza
Cruz", declarou. Após uma pausa dramática, declamou versos alexandrinos
para justificar sua atitude. E concluiu, em dó sustenido: "A foto do
Dirceu de sunga branca na prisão despertou em mim os instintos mais primitivos".
Fontes entranhadas no sistema carcerário dão como certa a eleição de José Dirceu para o cargo de Chefe da Limpeza Geral. "Ele conquistou a todos com seu sotaque interiorano e a promessa de pagamentos em dia em Derby mentolado", garantiu Natan Donadon. Há rumores, porém, de que a candidatura de Dirceu embalou porque ele promete aos colegas de cárcere um mirabolante plano de fuga: "Aproveitaremos a experiência acumulada pelo Valerioduto para cavar uma passagem subterrânea que desemboca numa praia paradisíaca em Cuba", teria dito o ex-ministro
Inebriado com a prisão dos quadrilheiros, o colunista Merval Pereira comprou um fraque e reservou uma mesa discreta no Fasano, onde pediu em francês fluente uma garrafa do destacado vinho Château Margaux safra 2009. Entre a degustação e delicadas garfadas em um Gnocchi di patate al burro con tartufo, o colunista imortal celebrou com Carlos Alberto Sardenberg: "Finalmente a nossa democracia amadureceu!" Ao que o apresentador acrescentou: "Allons enfier les pieds dans la jacque!"
Fontes entranhadas no sistema carcerário dão como certa a eleição de José Dirceu para o cargo de Chefe da Limpeza Geral. "Ele conquistou a todos com seu sotaque interiorano e a promessa de pagamentos em dia em Derby mentolado", garantiu Natan Donadon. Há rumores, porém, de que a candidatura de Dirceu embalou porque ele promete aos colegas de cárcere um mirabolante plano de fuga: "Aproveitaremos a experiência acumulada pelo Valerioduto para cavar uma passagem subterrânea que desemboca numa praia paradisíaca em Cuba", teria dito o ex-ministro
Inebriado com a prisão dos quadrilheiros, o colunista Merval Pereira comprou um fraque e reservou uma mesa discreta no Fasano, onde pediu em francês fluente uma garrafa do destacado vinho Château Margaux safra 2009. Entre a degustação e delicadas garfadas em um Gnocchi di patate al burro con tartufo, o colunista imortal celebrou com Carlos Alberto Sardenberg: "Finalmente a nossa democracia amadureceu!" Ao que o apresentador acrescentou: "Allons enfier les pieds dans la jacque!"
OPOSIÇÃO COMEMORA PRISÕES
DOS RÉUS
Líderes afirmam que foi feita justiça e que decisão ajuda a
combater corrupção.
(O Globo – 16.11.2013)
- Ah, é, pois espero que as quadrilhas do mensalão do PSDB, do
DEM, os escândalos da Alstom, Siemens e do ISS/IPTU de São Paulo tenham o mesmo
destino, na expectativa de que os nobres líderes tenham o mesmo discurso quando
chegar a vez dos correligionários ou será que comungarão do ponto de vista do
eminente magistrado executor das penas dos mensaleiros petista, achando as
penas que vierem a ser aplicadas “inócuas” e “vingança da sociedade”?!
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