O MINISTRO E AS
MÁSCARAS
SÃO PAULO - Quatro dias depois de um coronel da Polícia
Militar de São Paulo ter sido espancado covardemente por encapuzados, quase
linchado durante um protesto, o ministro Gilberto Carvalho achou por bem passar
a mão na cabeça dos tais "black blocs". Convidou-os para um
"diálogo".
Ex-seminarista, instalado há dez anos no Palácio do Planalto, Carvalho disse que é necessário compreender o que chamou de "fenômeno social" para chegar à raiz do problema. Em sociologuês, afirmou que "é preciso entender até que ponto a cultura da violência vivida na periferia já emigrou para esse tipo de ação".
As imagens das agressões ao coronel da PM, disponíveis na internet, são reveladoras sobre o conceito de "ação" do ministro. Em meio a gritos de "pega, pega", o coronel Reynaldo Simões Rossi é cercado por um grupo de mascarados, que o agride na base da paulada. Tenta fugir, cai no chão, mas continua a apanhar. Na confusão, consegue se levantar, corre, sofre chutes e novas cacetadas. Só escapa quando um policial, de arma em punho, o puxa pelo braço. Ele deu sorte. Sofreu apenas fraturas nas omoplatas e ferimentos na cabeça e no corpo. Poderia ter morrido.
Note-se que o ministro, tolerante com os "black blocs", dizendo que "não basta criminalizar essa juventude", não proferiu nenhuma palavra de solidariedade para com o coronel. Tampouco mostrou-se interessado em colher sua opinião sobre o tal "fenômeno social".
Carvalho já se mostrou mais indignado. Quando militantes do PT foram hostilizados em junho, após tentarem participar da celebração pelo recuo no aumento das tarifas de ônibus e metrô, o ministro reclamou. "Sem partido, no fundo, é ditadura. Temos de ficar muito atentos a isso", afirmou.
Como a fase agora é de compreensão, fica a dúvida: o diálogo do ministro com os vândalos será com ou sem máscara? (Rogério Gentile – Folha – 31.10.2013)
Ex-seminarista, instalado há dez anos no Palácio do Planalto, Carvalho disse que é necessário compreender o que chamou de "fenômeno social" para chegar à raiz do problema. Em sociologuês, afirmou que "é preciso entender até que ponto a cultura da violência vivida na periferia já emigrou para esse tipo de ação".
As imagens das agressões ao coronel da PM, disponíveis na internet, são reveladoras sobre o conceito de "ação" do ministro. Em meio a gritos de "pega, pega", o coronel Reynaldo Simões Rossi é cercado por um grupo de mascarados, que o agride na base da paulada. Tenta fugir, cai no chão, mas continua a apanhar. Na confusão, consegue se levantar, corre, sofre chutes e novas cacetadas. Só escapa quando um policial, de arma em punho, o puxa pelo braço. Ele deu sorte. Sofreu apenas fraturas nas omoplatas e ferimentos na cabeça e no corpo. Poderia ter morrido.
Note-se que o ministro, tolerante com os "black blocs", dizendo que "não basta criminalizar essa juventude", não proferiu nenhuma palavra de solidariedade para com o coronel. Tampouco mostrou-se interessado em colher sua opinião sobre o tal "fenômeno social".
Carvalho já se mostrou mais indignado. Quando militantes do PT foram hostilizados em junho, após tentarem participar da celebração pelo recuo no aumento das tarifas de ônibus e metrô, o ministro reclamou. "Sem partido, no fundo, é ditadura. Temos de ficar muito atentos a isso", afirmou.
Como a fase agora é de compreensão, fica a dúvida: o diálogo do ministro com os vândalos será com ou sem máscara? (Rogério Gentile – Folha – 31.10.2013)
- Com esta republiqueta só mesmo na chacota.
CHARGES.COM.BR
QUEM MANDA A POLÍCIA
SER INCOMPETENTE E DEIXAR OS DOIS JUNTOS
- Ah, vai localizar, mesmo!
MAS TODOS SÃO HOMENS
HONRADOS, TAL QUAL BRUTUS
- Aliás, estes brilhantes e regiamente remunerados causídicos
em nome dos “direitos fundamentais” da Constituição “Cidadã” bem que poderiam
propor alteração na Lei do Colarinho Branco no sentido de obrigar as policiais se
equiparem de burkas, a fim de evitar o “constrangimento ilegal” de seus
clientes e todas as vezes que a policia saísse em diligência para prender estes
vagabundos metia uma burka em cada um, porque, depois de apanhas, coitados eles
ficam com “vergonha” de saírem direto pro camburão e fazem um contorcionismo
danado pra esconderem suas caras, mas não têm vergonha de roubar o dinheiro
público. Deve ser pra preservarem a “reputação”!
AMENIDADES
O avião decola e o piloto diz:
- Senhores passageiros, podem tirar os cintos e tenham uma ótima viagem.
Ele esquece o microfone ligado e fala pro copiloto:
- Agora vou deixar no piloto automático, vou dar uma mijada e depois comer a aeromoça novata.
- A aeromoça, ouvindo aquilo se assusta, sai correndo pra avisar que o microfone estava ligado, mas tropeça na bengala de uma senhora e cai.
A senhora olha pra ela e diz:
- Calma minha filha, ele vai mijar primeiro…
- Senhores passageiros, podem tirar os cintos e tenham uma ótima viagem.
Ele esquece o microfone ligado e fala pro copiloto:
- Agora vou deixar no piloto automático, vou dar uma mijada e depois comer a aeromoça novata.
- A aeromoça, ouvindo aquilo se assusta, sai correndo pra avisar que o microfone estava ligado, mas tropeça na bengala de uma senhora e cai.
A senhora olha pra ela e diz:
- Calma minha filha, ele vai mijar primeiro…
O GICANTE CONTINUA
ADORMECIDO
O gigante voltou a adormecer. Seis meses depois das
manifestações de junho, o Brasil continua o mesmo. Nada mudou. É o Brasil
brasileiro de sempre. Mais uma vez, os fatores de permanência foram muito mais
sólidos do que os frágeis fatores de mudança.
As instituições democráticas estavam — e continuaram — desmoralizadas. Basta observar as instâncias superiores dos Três Poderes. O Supremo Tribunal Federal chegou ao cúmulo de abrir caminho para a revisão das sentenças dos mensaleiros. Mais uma vez — e raramente na sua história esteve na linha de frente da defesa do Estado Democrático de Direito — cedeu às pressões dos interesses políticos.
O ministro Luís Roberto Barroso — o “novato” — descobriu, depois de três meses no STF, que o volume de trabalho é irracional. Defendeu na entrevista ao GLOBO que o Supremo legisle onde o Congresso foi omisso. E que o candidato registre em cartório o seu programa, o que serviria, presumo, para cobranças por parte de seus eleitores. Convenhamos, são três conclusões fantásticas.
Mas o pior estava por vir: disse que o país não aguentava mais o processo do mensalão. E o que ele fez? Ao invés de negar a procrastinação da ação penal 470, defendeu enfaticamente a revisão da condenação dos quadrilheiros; e elogiou um dos sentenciados publicamente, em plena sessão, caso único na história daquela Corte.
O Congresso Nacional continua o mesmo. São os “white blocs.” Destroem as esperanças populares, mostram os rostos — sempre alegres — e o sorriso de escárnio. Odeiam a participação popular. Consideram o espaço da política como propriedade privada, deles. E permanecem fazendo seus negócios....
Os parlamentares, fingindo atentar à pressão das ruas, aprovaram alguns projetos moralizadores, sob a liderança de Renan Calheiros, o glutão do Planalto Central — o que dizer de alguém que adquire, com dinheiro público, duas toneladas de carne? Não deu em nada. Alguém lembra de algum?
E os partidos políticos? Nos insuportáveis programas obrigatórios apresentaram as reivindicações de junho como se fossem deles. Mas — como atores canastrões que são — fracassaram. Era pura encenação. A poeria baixou e voltaram ao tradicional ramerrão. Basta citar o troca-troca partidário no fim de setembro e a aprovação pelo TSE de mais dois novos partidos — agora, no total, são 32. Rapidamente esqueceram o clamor das ruas e voltaram, no maior descaramento, ao “é dando que se recebe.”
E o Executivo federal? A presidente representa muito bem o tempo em que vivemos. Seu triênio governamental foi marcado pelo menor crescimento médio do PIB — só perdendo para as presidências Floriano Peixoto (em meio a uma longa guerra civil) e Fernando Collor. A incompetência administrativa é uma marca indelével da sua gestão e de seus ministros. Sem esquecer, claro, as gravíssimas acusações de corrupção que pesaram sobre vários ministros, sem que nenhuma delas tenha sido apurada.
Tentando ser simpática às ruas, fez dois pronunciamentos em rede nacional. Alguém lembra das propostas? Vestiu vários figurinos, ora de faxineira, ora de executiva, ora de chefe exigente. Enganou quem queria ser enganado. Não existe sequer uma grande realização do governo. Nada, absolutamente nada.
As manifestações acabaram empurrando novamente Luiz Inácio Lula da Silva para o primeiro plano da cena política. Esperto como é, viu a possibilidade de desgaste político da presidente, que colocaria em risco o projeto do PT de se perpetuar no poder. Assumiu o protagonismo sem nenhum pudor. Deitou falação sobre tudo. Deu ordens à presidente de como gerir o governo e as alianças eleitorais. Foi obedecido. E como um pai severo ameaçou: “Se me encherem o saco, em 2018 estou de volta.”
Seis meses depois, estamos no mesmo lugar. A política continuou tão medíocre como era em junho. A pobreza ideológica é a mesma. Os partidos nada representam. Não passam de uma amontoado de siglas — algumas absolutamente incompreensíveis.
Política persiste como sinônimo de espetáculo. É só no “florão da América” que um tosco marqueteiro é considerado gênio político — e, pior, levado a sério.
A elite dirigente mantém-se como o malandro do outro Barroso, o Ary: “Leva a vida numa flauta/Faz questão do seu sossego/O dinheiro não lhe falta/E não quer saber de emprego/Vive contente sem passar necessidade/Tem a nota em quantidade/Dando golpe inteligente.”
Estão sempre à procura de um “golpe inteligente.” Mas a farsa deu o que tinha de dar. O que existe de novo? Qual prefeito, por exemplo, se destacou por uma gestão inovadora? Por que não temos gestores eficientes? Por que não conseguimos pensar o futuro? Por que os homens públicos foram substituídos pelos políticos profissionais? Por que, no Congresso, a legislatura atual é sempre pior que a anterior? Por que o Judiciário continua de costas para o país?
Não entendemos até hoje que a permanência desta estrutura antirrepublicana amarra o crescimento econômico e dificulta o enfrentamento dos inúmeros desafios, daqueles que só são lembrados — oportunisticamente — nas campanhas eleitorais.
O gigante continua adormecido. Em junho, teve somente um espasmo. Nada mais que isso. Quando acordou, como ao longo dos últimos cem anos, preferiu rapidamente voltar ao leito. É mais confortável. No fundo, não gostamos de política. Achamos chato. Voltamos à pasmaceira trágica. É sempre mais fácil encontrar um salvador. Que pense, fale, decida e governe (mal) em nosso nome. (Marco Antonio Villa – O Globo – 05.11.2013)
As instituições democráticas estavam — e continuaram — desmoralizadas. Basta observar as instâncias superiores dos Três Poderes. O Supremo Tribunal Federal chegou ao cúmulo de abrir caminho para a revisão das sentenças dos mensaleiros. Mais uma vez — e raramente na sua história esteve na linha de frente da defesa do Estado Democrático de Direito — cedeu às pressões dos interesses políticos.
O ministro Luís Roberto Barroso — o “novato” — descobriu, depois de três meses no STF, que o volume de trabalho é irracional. Defendeu na entrevista ao GLOBO que o Supremo legisle onde o Congresso foi omisso. E que o candidato registre em cartório o seu programa, o que serviria, presumo, para cobranças por parte de seus eleitores. Convenhamos, são três conclusões fantásticas.
Mas o pior estava por vir: disse que o país não aguentava mais o processo do mensalão. E o que ele fez? Ao invés de negar a procrastinação da ação penal 470, defendeu enfaticamente a revisão da condenação dos quadrilheiros; e elogiou um dos sentenciados publicamente, em plena sessão, caso único na história daquela Corte.
O Congresso Nacional continua o mesmo. São os “white blocs.” Destroem as esperanças populares, mostram os rostos — sempre alegres — e o sorriso de escárnio. Odeiam a participação popular. Consideram o espaço da política como propriedade privada, deles. E permanecem fazendo seus negócios....
Os parlamentares, fingindo atentar à pressão das ruas, aprovaram alguns projetos moralizadores, sob a liderança de Renan Calheiros, o glutão do Planalto Central — o que dizer de alguém que adquire, com dinheiro público, duas toneladas de carne? Não deu em nada. Alguém lembra de algum?
E os partidos políticos? Nos insuportáveis programas obrigatórios apresentaram as reivindicações de junho como se fossem deles. Mas — como atores canastrões que são — fracassaram. Era pura encenação. A poeria baixou e voltaram ao tradicional ramerrão. Basta citar o troca-troca partidário no fim de setembro e a aprovação pelo TSE de mais dois novos partidos — agora, no total, são 32. Rapidamente esqueceram o clamor das ruas e voltaram, no maior descaramento, ao “é dando que se recebe.”
E o Executivo federal? A presidente representa muito bem o tempo em que vivemos. Seu triênio governamental foi marcado pelo menor crescimento médio do PIB — só perdendo para as presidências Floriano Peixoto (em meio a uma longa guerra civil) e Fernando Collor. A incompetência administrativa é uma marca indelével da sua gestão e de seus ministros. Sem esquecer, claro, as gravíssimas acusações de corrupção que pesaram sobre vários ministros, sem que nenhuma delas tenha sido apurada.
Tentando ser simpática às ruas, fez dois pronunciamentos em rede nacional. Alguém lembra das propostas? Vestiu vários figurinos, ora de faxineira, ora de executiva, ora de chefe exigente. Enganou quem queria ser enganado. Não existe sequer uma grande realização do governo. Nada, absolutamente nada.
As manifestações acabaram empurrando novamente Luiz Inácio Lula da Silva para o primeiro plano da cena política. Esperto como é, viu a possibilidade de desgaste político da presidente, que colocaria em risco o projeto do PT de se perpetuar no poder. Assumiu o protagonismo sem nenhum pudor. Deitou falação sobre tudo. Deu ordens à presidente de como gerir o governo e as alianças eleitorais. Foi obedecido. E como um pai severo ameaçou: “Se me encherem o saco, em 2018 estou de volta.”
Seis meses depois, estamos no mesmo lugar. A política continuou tão medíocre como era em junho. A pobreza ideológica é a mesma. Os partidos nada representam. Não passam de uma amontoado de siglas — algumas absolutamente incompreensíveis.
Política persiste como sinônimo de espetáculo. É só no “florão da América” que um tosco marqueteiro é considerado gênio político — e, pior, levado a sério.
A elite dirigente mantém-se como o malandro do outro Barroso, o Ary: “Leva a vida numa flauta/Faz questão do seu sossego/O dinheiro não lhe falta/E não quer saber de emprego/Vive contente sem passar necessidade/Tem a nota em quantidade/Dando golpe inteligente.”
Estão sempre à procura de um “golpe inteligente.” Mas a farsa deu o que tinha de dar. O que existe de novo? Qual prefeito, por exemplo, se destacou por uma gestão inovadora? Por que não temos gestores eficientes? Por que não conseguimos pensar o futuro? Por que os homens públicos foram substituídos pelos políticos profissionais? Por que, no Congresso, a legislatura atual é sempre pior que a anterior? Por que o Judiciário continua de costas para o país?
Não entendemos até hoje que a permanência desta estrutura antirrepublicana amarra o crescimento econômico e dificulta o enfrentamento dos inúmeros desafios, daqueles que só são lembrados — oportunisticamente — nas campanhas eleitorais.
O gigante continua adormecido. Em junho, teve somente um espasmo. Nada mais que isso. Quando acordou, como ao longo dos últimos cem anos, preferiu rapidamente voltar ao leito. É mais confortável. No fundo, não gostamos de política. Achamos chato. Voltamos à pasmaceira trágica. É sempre mais fácil encontrar um salvador. Que pense, fale, decida e governe (mal) em nosso nome. (Marco Antonio Villa – O Globo – 05.11.2013)
- E nem vai acordar tão cedo!
NEYMAR MOSTRA MARCAS
E COMPARA DUELO AO UFC: "CONSEGUI SAIR VIVO"
Desta vez Neymar não marcou, mas foi novamente o jogador
mais caçado em campo. Desde o início da partida até o momento em que deixou o
gramado, substituído, ele sofreu com as violentas faltas da seleção de
Honduras, que na bola não achou o Brasil e perdeu por 5 a 0, em Miami.
Após o duelo, o atacante do Barcelona utilizou as redes
sociais para mostrar as marcas deixadas em sua canela e comparou a partida com
uma luta do UFC. "Bela vitória !!! Consegui sair vivo #UFC kkkkkkkkkkkkkk",
escreveu o camisa 10 do Brasil.
Logo no início da partida, Neymar percebeu que não teria
vida fácil. Quanto mais apanhava, mais o atacante do Barcelona buscava o jogo.
E ele apanhou muitas vezes.
Só no primeiro tempo, Neymar ficou caído no gramado com
dores em cinco oportunidades. Entradas na canela, uma tesoura e alguns
xingamentos estavam no arsenal dos hondurenhos, que tinham o apoio da maioria
do estádio Sunlife, que chegou a ensaiar uma vaia ao brasileiro.
O camisa 10 do Brasil até chegou a se irritar com alguns
adversários ao final do jogo ainda questionava os seus algozes. Mas ele já está
acostumado.
- Pois é, tem responsabilizar são estes cretinos narradores e
comentaristas, inclusive os de arbitragens que, embora o bajulem quanto estão
perto, colocaram nele, internacionalmente, a pecha de cai-cai quando, na
verdade, o que vemos são brucutus entrarem violentamente nele, muitos,
esquecendo tendo a bola como detalhe!
- O que os cabeças de bagres desta tal de Honduras bateu no
garoto não tá no gibi!
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