quarta-feira, setembro 17, 2014





PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)

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PENSAMENTO DO DIA
“Vamos aumentar nossa bancada para superar a dos detentos, que pode ganhar tucanos, e a dos prisioneiros do regime dos financiamentos milionários de campanha"( Chico Alencar
Deputado federal (PSOL-RJ) - coluna Panorama Político – O Globo – 22.11.2013)

CQC - Prefeito cria agencia de viagens

Este aí é figura carimbada do inacreditável Poder Judiciário, deve ter até um cartão de fidelidade
- A propósito:
TRIBUNAL MANTÉM CONDENAÇÃO DE PAULINHO DA FORÇA POR IMPROBIDADE
O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) manteve condenação por improbidade administrativa do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, candidato à reeleição pelo Solidariedade. Em votação unânime, a Sexta Turma de desembargadores do TRF3 rejeitou apelação do deputado e de outros 11 condenados por desvio de recursos públicos do Programa Banco da Terra na região de Ourinhos, interior de São Paulo, na década de 2000.
Segundo a ação, a Força Sindical, da qual Paulinho é o presidente nacional, e um ex-prefeito de Piraju (SP) intermediaram a compra da Fazenda Ceres, naquele município.
O Ministério Público Federal descobriu que a propriedade só tinha 17% de área cultivável e foi adquirida pelo dobro do preço de mercado “para um projeto fracassado” de assentamento para 72 famílias de trabalhadores rurais.
Segundo o Ministério Público Federal, os recursos foram parcialmente desviados, mediante superavaliação da propriedade rural. O Ministério Público apurou que “houve falsificação da proposta de financiamento da Fazenda Ceres e seus projetos” e superfaturamento da ordem de 77,30%.
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INQUÉRITO CITA GOVERNADOR DE MT EM SUPOSTA COMPRA DE LIMINAR NO TRE
Para não perder força política na região Norte de Mato Grosso, o governador Silval Barbosa (PMDB) teria se envolvido em uma negociação para compra de sentença no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) que permitiria ao prefeito Juarez Costa (PMDB), de Sinop, permanecer no cargo. A decisão que beneficiaria Costa teria custado R$ 500 mil e é citada pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior na investigação Ararath, que apura um esquema de crime financeiro e lavagem de dinheiro no âmbito do poder público estadual com a utilização de "bancos clandestinos".
A denúncia aponta que o dinheiro teria sido pago ao então presidente da Corte, desembargador Evandro Stábile, conforme consta em documento do Ministério Público Federal (MPF), que resultou na Operação Ararath, da Polícia Federal.
O episódio foi relatado ao MPF pelo empresário Gércio Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, que denunciou o esquema em troca da delação premiada. O empresário afirma que foi ele quem emprestou o dinheiro para pagamento de propina na tentativa de resolver a cassação do mandato do prefeito, em 2009. A informação consta no inquérito policial que teve o fim do sigilo decretado nesta terça-feira (27), por decisão do juiz da 5ª Vara Federal, Jeferson Schneider. De acordo com a investigação, o governador Silvar Barbosa teria recorrido à época ao juiz-membro do TRE-MT, Eduardo Jacob – já falecido – que mantinha forte ligação com o desembargador Evandro Stábile.
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EX-DIRETOR DA PETROBRAS DELATA PARLAMENTARES, GOVERNADOR E MINISTRO EM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO
Paulo Roberto Costa aceitou termos de acordo de delação premiada e prestou depoimento na PF de Curitiba
BRASÍLIA e RIO — O ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, aceitou termos de um acordo de delação premiada e começou a falar sobre o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Preso pela Polícia Federal (PF) na operação Lava-Jato, Costa já denunciou o envolvimento de deputados de três partidos, senadores e de pelo menos um governador com o desvio de dinheiro da Petrobras.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta sexta-feira que todos os nomes dos políticos mencionados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa numa série de depoimentos iniciados semana passada serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
- Todos os termos da delação premiada serão submetidos ao Supremo . Cabe ao Supremo decidir o que é e o que não é (consistente) - disse Janot ao GLOBO.
O procurador-geral não quis confirmar nome ou número de autoridades citadas, sustentando que o sigilo faz parte da negociação do processo de delação premiada. Já tramita em segredo de Justiça no STF sob a relatoria do ministro Teori Zavascki.
Os depoimentos de Paulo Roberto têm sido explosivos e estão sendo encarados com toda reserva pelos procuradores. Ao final de cada interrogatório, as declarações são criptografadas e guardadas num computador sem internet. Os depoimentos começaram na sexta-feira passada e ainda não há prazo para conclusão da nova etapa da chamada Operação Lava Jato.
Pelas investigações da Polícia Federal, empreiteiras com contratos com a Petrobras fizeram pagamentos suspeitos ao doleiro Alberto Yousseff a partir de transações com empresas laranjas. A suspeita é que o dinheiro tenha abastecido campanhas eleitorais. Um dos supostos chefes da estrutura de desvio seria Paulo Roberto. Durante as investigações, a polícia recebeu a informação de que o ex-diretor mantinha U$ 23 milhões em 12 contas na Suíça.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”,Costa afirmou em depoimento que os desvios nos contratos da Petrobras envolveriam desde funcionário do terceiro escalão até a cúpula da empresa. De acordo a “Folha de S. Paulo”, integrantes de PT, PMDB e PP estariam envolvidos no esquema de corrupção.
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CÂMARA PAGA ATÉ CANAL PORNÔ PARA DEPUTADOS
Mais uma modalidade de uso questionável de recursos públicos está em curso na Câmara, desta vez por meio de TV por assinatura. Ao menos três deputados aproveitaram as benesses da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), que garante fornecimento de produtos e serviços necessários ao exercício do mandato, para contratar pacotes especiais de televisão fechada. São mais de cem canais à disposição, dezenas deles em alta definição, com instalações nos gabinetes e até nas casas dos parlamentares. É de se imaginar que o interesse das excelências seja por notícias ou programas culturais. Mas há campeonatos de futebol e até canal pornô no conteúdo pago com o dinheiro do contribuinte.
O Congresso em Foco teve acesso às faturas de TV fechada de três deputados: Flaviano Melo (PMDB-AC), José Airton (PT-CE) e Renato Molling (PP-RS). Eles contrataram pacotes especiais e ainda aderiram às ofertas das operadoras, que preveem até a abertura do sinal dos chamados “canais adultos”. Houve também compra de filmes e campeonatos de futebol no sistema pay-per-view (pague para ver, em tradução livre). Obviamente, com mais custos para o contribuinte, que é quem de fato paga a conta.
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- Mas com certeza as cenas pornográficas do canal não são piores do que as praticadas por aquela Casa de tolerância!

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