sexta-feira, setembro 12, 2014





PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)





Zeca Pagodinho - Comunidade Carente


Estes são os nobres “mandatários da soberania popular”


AVENTURA JUDICIAL E CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA
Acostumado com o elogio fácil quando governou Minas, Aécio tenta na Justiça remover provocações na internet.
Editorial da Folha neste sábado (15/3) trata da “aventura judicial” do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato do PSDB à Presidência da República, que requereu na Justiça “que sejam removidos das redes sociais e dos sites de busca da internet os links e perfis que ligam seu nome a temas como uso de entorpecentes e desvio de verbas públicas”.
A iniciativa, segundo o editorial, serviu para “apontar o despreparo do candidato ou de seus assessores para a convivência democrática contemporânea”.
No final de janeiro deste ano, o Ministério Público mineiro desistiu de uma ação de improbidade administrativa contra o senador, acusado de ter maquiado a aplicação de recursos em saúde quando era governador de Minas Gerais. Com isso, o processo foi extinto pela Justiça de Minas.
Esses fatos haviam sido relatados em reportagem de autoria do editor deste Blog, publicada em agosto de 2006 na Folha, revelando que foram contabilizadas como gastos em saúde verbas para obras de saneamento, serviço que é tarifado, e despesas com o combate à aftosa, entre outros registros indevidos.
Em 2004, o Ministério Público Federal moveu ação civil pública para obrigar o governo de Minas a aplicar em serviços públicos de saúde o percentual imposto pela Constituição.
Durante a campanha para a reeleição, em 2006, a coligação que apoiou Aécio tentou suspender a reprodução da reportagem da Folha na propaganda eleitoral do petista Nilmário Miranda, o que foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
“Houve um maquiamento escandaloso do dinheiro que deveria ter ido para a saúde e não foi”, sustentou durante o julgamento o então procurador regional eleitoral José Jairo Gomes. Ele conhecia bem os fatos pois, como procurador da República, foi o autor da ação civil pública.
A revelação do artifício ocorreu no período em que o então governador lançou o programa do “déficit zero”, com farta campanha publicitária e nenhum questionamento da imprensa local sobre o chamado “choque de gestão” do governo tucano.
Havia exceções, como as críticas de José Maria Rabêlo [reprodução acima, abaixo da reportagem da Folha]. O jornalista fez história ao dirigir o “Binômio” –”O jornal que virou Minas de cabeça para baixo“. Fundado em 1952, foi fechado em 1964 pela ditadura militar.
“Nem sempre a mentira tem pernas curtas. As desse engodo do déficit zero de Aécio, irrigada por milhões de reais em publicidade, são longas, muito longas. Ultrapassaram os limites de Minas e, através dos jornais, rádios e televisões nacionais, chegaram às mais distantes partes do País”, escreveu Rabêlo em 2006.
Mas naquela época os artigos de Rabêlo eram redigidos em Belo Horizonte e publicados em um jornal de bairro no Rio de Janeiro.

PROMESSA DE ESCOLA-MODELO NA ZONA NORTE DO RIO DURA POUCOS DIAS
Logo após inauguração, computadores foram retirados de colégio na Pavuna, onde já faltam professores
RIO — Exatamente um mês após a inauguração, o Colégio Estadual Jornalista Rodolfo Fernandes, na Pavuna, inaugurado com a promessa de ser uma escola-modelo, ainda está longe de cumprir o papel alardeado pelo governo do estado. Os computadores instalados no laboratório da escola foram retirados do local, uma semana após a inauguração. A retirada dos equipamentos foi denunciada por um professor da rede de ensino do estado, em um post no Facebook. "O governador chega, a escola está linda, prontinha, ele tira muitas fotos, dá muitas declarações, faz até um discurso (foi vaiado, não entendi o motivo), a imprensa publica em sites, TV e jornal. Afinal de contas, é uma novíssima escola na Zona Norte do RJ, tudo lindo, perfeito. O governador vai embora... Junto com ele, leva todos os computadores do laboratório, telefones e projetores da escola. Era só para tirar as fotos para imprensa; triste vida", escreveu. O post ganhou tamanha repercussão que o professor resolveu retirá-lo do ar, temendo retaliação.
Os alunos reclamam da falta de professores de filosofia e espanhol, que a biblioteca não está em funcionamento e que foi feita uma “maquiagem” para a abertura oficial da escola.
— Foi tudo uma maquiagem. São vários os problemas. Dos 14 livros que temos que receber, até agora só chegaram dez — afirmou uma aluna do primeiro ano, que, por volta das 15h desta quinta-feira, já havia sido liberada das aulas pela ausência de professor.
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SEGUNDA-FEIRA TEM MAIS

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