quarta-feira, setembro 10, 2014




PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)



Diga aí Chico

Fraude na TV Câmara na Câmara de vereadores do Rio
- Por acaso, seria a idônea Locanty primária? Na-na-ni-na-não, ela é freqüentadora assídua das páginas policiais, senão vejamos!
Contrato da Faetec com a Locanty pulou de 9 milhões para 69 milhões - Jornal Nacional
Locanty - Agora no Rio de Janeiro - Preso Quadrilha de fraudadores
Petrópolis - Contrato com a Locanty será analisado por vereadores
Duque de Caxias – TCU exige devolução de 19 milhões para a prefeitura de Duque de Caxias pela Locanty e dois vereadores
Suspeita de fraude em licitações em hospitais universitários – TCU investiga 4 empresas Locanty, Bela-Vista, Toesa e Rufollo
- E como se não bastasse...

NO SENADO, DESPESAS COM VIAGENS DISPARAM E SOBEM 148%
BRASÍLIA — Levantamento realizado pelo GLOBO na página da Transparência do Senado mostrou que os gastos com pagamentos de diárias a senadores em viagens nacionais e, sobretudo, internacionais subiram 148 % entre 2011, início da atual legislatura, e 2013. No mesmo período, a inflação acumulada medida pelo IPCA — índice que embute a conta “serviços” — foi de 19,38%. Em público, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fala em reduzir despesas.
Em 2011, o Senado pagou R$ 201,1 mil para que seus parlamentares pudessem se hospedar e se alimentar nos quatro cantos do mundo — sem considerar os pagamentos de passagens aéreas, que são custeadas diretamente pelo Senado ou, em alguns casos, pelos governos ou instituições que convidam os parlamentares a visitá-los. Em 2012, foram R$ 375 mil e, no ano passado, R$ 498,8 mil.
Para se afastar do país, o senador precisa de autorização do plenário da Casa, mas, na maioria das vezes, a aprovação é dada sem que haja qualquer debate sobre a importância do evento e agenda da viagem. A mesma coisa acontece no retorno do parlamentar: ele precisa apresentar um relatório do que fez no exterior, mas, como o controle sobre as atividades parlamentares não é dos mais rígidos — muito pelo contrário —, o viajante limita-se a narrar fatos aleatórios sobre suas andanças.
Há casos em que senadores passearam por quase 20 dias em um país europeu, e, na volta, a prestação de contas limitou-se a um discurso de cerca de três minutos, citando apenas algumas cidades onde estiveram e o nome de uma ou outra autoridade.
Um dos destinos mais frequentes dos senadores é Nova York. E, para visitar a cidade, há uma desculpa perfeita: a Assembleia Geral da ONU, que tem abertura entre setembro e outubro, mas que se estende até fevereiro do ano seguinte.
Um dos mais frequentes nessa rota é Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). Desde 2010 ele viaja anualmente para lá como observador parlamentar. No ano passado, recebeu R$ 6.901 pelo pagamento de sete diárias.
Os painéis na ONU são muito diversificados. Há debates ou informes desde processos na Corte Internacional de Justiça contra pessoas acusadas de genocídio até a importância do esporte como uma forma de fazer um mundo mais pacífico e melhor. É só escolher algum tema, passar pela sala e assistir.
O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), é outro que vai com frequência a Nova York. No ano passado, ele recebeu R$ 8.798 como pagamento de nove diárias para participar da Assembleia Geral da ONU. Mas Viana esteve na cidade antes do início do evento e saiu justamente no dia oficial da abertura, que é tradicionalmente marcada pelo discurso do presidente brasileiro. No caso, da presidente Dilma Rousseff.
Nos tempos em que era considerado um dos principais vestais do Senado, Demóstenes Torres, cassado em julho de 2012 por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, também visitou Nova York. Entre 6 e 16 de outubro de 2011, recebeu 11 diárias, no valor de R$ 8.785, para atuar como observador parlamentar na ONU.
- No popular, os desdentados pigmeus do bulevar do país da Constituição “Cidadã” pagam a conta da boca de ouro dos nobres “mandatários da soberania popular” e seus não menos nobres familiares!
- Nem no Império Romano!

CANDIDATO DE AÉCIO EM MINAS É ALVO DA PF
Tucano Pimenta da Veiga é investigado por receber R$ 300 mil de agência de Marcos Valério em 1998; ele diz que prestou serviços advocatícios
BELO HORIZONTE - O ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga, pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, prestou no fim de março depoimento na Polícia Federal, em Brasília, em um inquérito que apura o repasse de recursos da SMPB, de Marcos Valério Fernandes de Souza, no mensalão mineiro. O tucano admitiu ter recebido R$ 300 mil da agência de publicidade, mas disse que o valor se referia ao pagamento por serviços de advocacia. O tucano, que foi eleito deputado federal em 1998, não apresentou comprovação dos serviços.
Segundo a PF, Pimenta cumpriu carta precatória expedida pela Superintendência da corporação em Minas, que instaurou uma investigação no ano passado. O inquérito é um desdobramento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 2008 e apura outros repasses da SMPB.
Na acusação formal, o Ministério Público Federal apontou que a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, foi abastecida por um esquema de arrecadação ilegal de recursos que envolvia a agência de Valério. Pimenta da Veiga não foi denunciado.
Porém, citado no inquérito original da PF, ele passou à condição de investigado no novo procedimento instaurado em 2013. "Como você prova exames de contratos, documentos internos da empresa? É impossível. Anos depois querem saber de documentos", criticou o tucano, que se disse vítima de uma "manobra eleitoreira".
Pimenta alega que na época em que recebeu o dinheiro estava afastado da vida pública, exercendo a advocacia. O tucano afirma também que declarou os recursos no Imposto de Renda. Após concluir o inquérito, a PF vai encaminhar o relatório para a Procuradoria da República em Minas, que analisará se há provas suficientes para denunciar o pré-candidato do PSDB por lavagem de dinheiro.
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AMANHÃ TEM MAIS

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