PERGUNTA QUE NÃO QUER
CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na
Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas
já instalados vai se regenerar? (jornalista
Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)
Diga aí Chico
Fraude na TV Câmara
na Câmara de vereadores do Rio
- Por acaso, seria a idônea Locanty primária?
Na-na-ni-na-não, ela é freqüentadora assídua das páginas policiais, senão
vejamos!
Contrato da Faetec
com a Locanty pulou de 9 milhões para 69 milhões - Jornal Nacional
Locanty - Agora no
Rio de Janeiro - Preso Quadrilha de fraudadores
Petrópolis - Contrato
com a Locanty será analisado por vereadores
Duque de Caxias – TCU
exige devolução de 19 milhões para a prefeitura de Duque de Caxias pela Locanty
e dois vereadores
Suspeita de fraude em
licitações em hospitais universitários – TCU investiga 4 empresas Locanty, Bela-Vista, Toesa e Rufollo
- E como se não bastasse...
NO SENADO, DESPESAS
COM VIAGENS DISPARAM E SOBEM 148%
BRASÍLIA — Levantamento realizado pelo GLOBO na página da
Transparência do Senado mostrou que os gastos com pagamentos de diárias a
senadores em viagens nacionais e, sobretudo, internacionais subiram 148 % entre
2011, início da atual legislatura, e 2013. No mesmo período, a inflação
acumulada medida pelo IPCA — índice que embute a conta “serviços” — foi de
19,38%. Em público, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fala em
reduzir despesas.
Em 2011, o Senado pagou R$ 201,1 mil para que seus parlamentares
pudessem se hospedar e se alimentar nos quatro cantos do mundo — sem considerar
os pagamentos de passagens aéreas, que são custeadas diretamente pelo Senado
ou, em alguns casos, pelos governos ou instituições que convidam os
parlamentares a visitá-los. Em 2012, foram R$ 375 mil e, no ano passado, R$
498,8 mil.
Para se afastar do país, o senador precisa de autorização do
plenário da Casa, mas, na maioria das vezes, a aprovação é dada sem que haja
qualquer debate sobre a importância do evento e agenda da viagem. A mesma coisa
acontece no retorno do parlamentar: ele precisa apresentar um relatório do que
fez no exterior, mas, como o controle sobre as atividades parlamentares não é
dos mais rígidos — muito pelo contrário —, o viajante limita-se a narrar fatos
aleatórios sobre suas andanças.
Há casos em que senadores passearam por quase 20 dias em um
país europeu, e, na volta, a prestação de contas limitou-se a um discurso de
cerca de três minutos, citando apenas algumas cidades onde estiveram e o nome
de uma ou outra autoridade.
Um dos destinos mais
frequentes dos senadores é Nova York. E, para visitar a cidade, há uma desculpa
perfeita: a Assembleia Geral da ONU, que tem abertura entre setembro e outubro,
mas que se estende até fevereiro do ano seguinte.
Um dos mais frequentes nessa rota é Antonio Carlos Valadares
(PSB-SE). Desde 2010 ele viaja anualmente para lá como observador parlamentar.
No ano passado, recebeu R$ 6.901 pelo pagamento de sete diárias.
Os painéis na ONU são muito diversificados. Há debates ou
informes desde processos na Corte Internacional de Justiça contra pessoas
acusadas de genocídio até a importância do esporte como uma forma de fazer um
mundo mais pacífico e melhor. É só escolher algum tema, passar pela sala e
assistir.
O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), é outro
que vai com frequência a Nova York. No ano passado, ele recebeu R$ 8.798 como
pagamento de nove diárias para participar da Assembleia Geral da ONU. Mas Viana
esteve na cidade antes do início do evento e saiu justamente no dia oficial da
abertura, que é tradicionalmente marcada pelo discurso do presidente
brasileiro. No caso, da presidente Dilma Rousseff.
Nos tempos em que era considerado um dos principais vestais
do Senado, Demóstenes Torres, cassado em julho de 2012 por envolvimento com o
bicheiro Carlinhos Cachoeira, também visitou Nova York. Entre 6 e 16 de outubro
de 2011, recebeu 11 diárias, no valor de R$ 8.785, para atuar como observador
parlamentar na ONU.
- No popular, os desdentados pigmeus do bulevar do país da
Constituição “Cidadã” pagam a conta da boca de ouro dos nobres “mandatários da
soberania popular” e seus não menos nobres familiares!
- Nem no Império Romano!
CANDIDATO DE AÉCIO EM
MINAS É ALVO DA PF
Tucano Pimenta da Veiga é investigado por receber R$ 300 mil
de agência de Marcos Valério em 1998; ele diz que prestou serviços advocatícios
BELO HORIZONTE - O ex-ministro das Comunicações Pimenta da
Veiga, pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, prestou no fim de março
depoimento na Polícia Federal, em Brasília, em um inquérito que apura o repasse
de recursos da SMPB, de Marcos Valério Fernandes de Souza, no mensalão mineiro.
O tucano admitiu ter recebido R$ 300 mil da agência de publicidade, mas disse
que o valor se referia ao pagamento por serviços de advocacia. O tucano, que
foi eleito deputado federal em 1998, não apresentou comprovação dos serviços.
Segundo a PF, Pimenta cumpriu carta precatória expedida pela
Superintendência da corporação em Minas, que instaurou uma investigação no ano
passado. O inquérito é um desdobramento da denúncia apresentada pela
Procuradoria-Geral da República em 2008 e apura outros repasses da SMPB.
Na acusação formal, o Ministério Público Federal apontou que
a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em
1998, foi abastecida por um esquema de arrecadação ilegal de recursos que
envolvia a agência de Valério. Pimenta da Veiga não foi denunciado.
Porém, citado no inquérito original da PF, ele passou à
condição de investigado no novo procedimento instaurado em 2013. "Como
você prova exames de contratos, documentos internos da empresa? É impossível.
Anos depois querem saber de documentos", criticou o tucano, que se disse
vítima de uma "manobra eleitoreira".
Pimenta alega que na época em que recebeu o dinheiro estava
afastado da vida pública, exercendo a advocacia. O tucano afirma também que
declarou os recursos no Imposto de Renda. Após concluir o inquérito, a PF vai
encaminhar o relatório para a Procuradoria da República em Minas, que analisará
se há provas suficientes para denunciar o pré-candidato do PSDB por lavagem de
dinheiro.
...
AMANHÃ TEM MAIS
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