segunda-feira, janeiro 28, 2008




AMENIDADES
Um padre recebeu um chamado urgente para uma extrema-unção e como não podia deixar o confessionário vazio, pediu ao rabino vizinho, seu amigo, que ficasse em seu lugar.
- Você também é um sacerdote do mesmo Deus e acredito que não haverá problema. Ouça umas confissões comigo e você vê como é que faz.
O rabino sentou ao seu lado e observou cuidadosamente enquanto o padre tomava as confissões.
- Padre, eu cometi adultério.
- Quantas vezes?
- Três vezes.
- Reze duas ave-marias, coloque cinco reais na caixa de coleta e não peque mais.
Outra mulher entra no confessionário e confessa ter cometido adultério.
- Quantas vezes? - pergunta o padre.
- Três vezes.
- Reze duas Ave-marias, coloque cinco reais na caixa de coleta e não peque mais.
Mais algumas confissões e o rabino declara-se capaz de conduzir as confissões na ausência do padre. Alguns momentos mais tarde, entra uma senhora no confessionário.
- Padre, eu cometi adultério - confessa ela ao rabino.
- Quantas vezes?
- Ora, uma vez!
- Então vá e faça mais duas vezes, que estamos com uma promoção especial essa semana dê três por cinco reais.








PENSAMENTO DO DIA:
Muitas vezes, o defeito não é da legislação. E é cômodo para o juiz dizer: “Vou lavar minhas mãos”. Dizem: “Não posso fazer nada”. Pode sim! Releia a lei. Não tenha pressa! (ministro Carlos Ayres Britto – O Globo 27.01.2008)


AOS CONSTITUCIONALÍSSIMOS DA REPUBLIQUETA
(O Globo – 27.01.2008)
Perguntas ao sério ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, sobre seu ponto de vista de impedir candidaturas de vigaristas a cargos eletivos:
Não seria necessária uma lei para impedir isso?
Ayres Britto:
O ideal seria uma nova lei. Mas a falta de lei não significa falta de direito.
Não é temerário o Judiciário agir sem lei específica?
O legislador é incapaz de prever todas as possibilidades de tramóias. O direito padece dessa fragilidade estrutural. Não tem resposta escrita detalhada para a infinidade das vias de obtenção de um mandato escusamente. Aí o Judiciário entra. Chega um ponto em que tem que partir para a interpretações implícitas. Quando você usa os dois lados do cérebro equilibradamente, o da razão e o da emoção, faz um casamento por amor e tem um rebento chamado consciência. Acusam o Judiciário de substituir o legislador. Não é isso. Podemos, com sensibilidade, adquirir novo par de olhos.

- Mais didático, elementar, óbvio do que isso, impossível.









ERA SÓ O QUE FALTAVA!
Atendendo um programa de governo federal, a prefeitura de Recife vai distribuir a pílula do dia seguinte, durante o carnaval, pois não é que a Santa Igreja Católica Apostólica e Romana achou de entrar na Justiça para impedir a ação de governo da prefeitura.
Faz favor, igreja nenhuma, eu disse nenhuma, tem que se meter em decisões de governo num estado laico.
Ainda bem que estamos no século XXI, senão eu já estaria na fogueira.








CARIOCA É PROVINCIANO
O grande historiador Evaldo Cabral de Mello voltou a pôr água no chope da comemoração dos 200 anos da família real no Brasil. Ao “Jornal do Comércio”, de Recife disse que só os cariocas tem o que comemorar.
- Sem Dom João VI, o Rio não passaria hoje de uma Santos à margem da Guanabara. Não teria, o Jardim Botânico e outras obras que inflam o ego tão vulnerável do habite da cidade.
PARA EVALDO...
A festa tenta “tornar o reinado joanino numa apoteose nacional”. Mas “o açodamento limita-se ao Rio, e é produto a mas do narcisismo coletivo do carioca, que, acreditando-se o mais cosmopolita dos brasileiros, e, na verdade, o mais provinciano”.
É. Pode ser. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 26.01.2008)
- Com todo respeito ao “grande historiador” e, como tal, poderia me informar se foi o Dom João VI que trouxe na sua comitiva o Corcovado, o Pão de Açúcar, as praias e serras para o Rio, sem querer ser provinciano e já sendo, como diria Jô Soares, foi Dom João VI que determinou que o prefeito de Recife mandasse patrocinar o enredo da Mangueira, com o tema 100 anos de frevo? Foi Dom João VI que mandou que se fizesse a grande emigração de nordestinos para o Rio, felizmente, pois com muito orgulho sou filho de um casal de nordestinos, para que tornasse o Rio cada vez mais belo?
- Como sou carioca, portanto, na opinião do “grande historiador” o mais provinciano, darei uma de FHC, por sinal muito assíduo aqui no Rio, esqueça tudo que escrevi anteriormente e fica aqui apenas o que disse Washington Olivetto, o mais paulistano de todos os paulistanos, em artigo para a Veja São Paulo, segundo nota da mesma coluna do Ancelmo, em artigo apaixonado sobre a cidade de São Paulo, na comemoração dos seus 454 anos:”em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparada, a melhor, porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro”.
- Um abraço, te vejo no Sambódromo, num daqueles camarotes de celebridades!

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