HOJE DEDICAREMOS OS POSTs À SEITA
AMENIDADES
O Filho do Pastor Alemão
O rebelde filho daquele pastor dedicado, acaba de completar dezoito anos e vai ter com o pai:
- Sabe, papai, hoje me matriculei numa auto-escola. Assim que eu tirar a carteira de motorista o senhor me empresta o carro nos finais de semana?
E o pai:
- Vamos fazer o seguinte: Se você passar no vestibular, não faltar em nenhum culto aos domingos e cortar os cabelos, vou deixá-lo usar o meu carro.
O garoto ficou todo empolgado. No mês seguinte, tudo o que fazia era estudar e rezar.
Assim que saiu a lista dos aprovados no vestibular foi procurar o pai:
- Parabéns, estou orgulhoso de você - diz o pai. - Não faltou a nenhum culto e passou no vestibular. Só não cortou os cabelos...
- Sabe o que é, papai? Estive pensando... Moisés tinha cabelos compridos, Abraão tinha cabelos compridos e até Jesus tinha cabelos compridos...
- Sim, você está certíssimo, meu filho! Só que eles andavam a pé!
PENSAMENTO DO DIA
“O caminho mais eficiente até hoje encontrado é a liberdade de imprensa. Por isso, é o primeiro a ser fechado por aqueles que receiam a investigação de suas ações”.(presidente duas vezes dos Estados Unidos)
OPINIÃO DO DIA
“Imprensa e democracia, na vigente ordem constitucional brasileira, são irmãs siamesas. Em nosso país, a liberdade de expressão é a maior expressão da liberdade, porquanto o que quer que seja pode ser dito por quem quer que seja”. (ministro Carlos Ayres Brito ao deferir liminar suspendendo alguns artigos da Lei de Imprensa criada pela ditadura militar – Portal G1 da Globo.com – 21.02.2008)
- Este ministro é um dos poucos que sempre que está em plenário lendo seu voto ou seu relatório paro para ouvi-lo, dificilmente, mas, dificilmente mesmo, divirjo de seus pontos de vista.
ESTÁ SENDO ABERTA A CAIXA-PRETA DA UNIVERSAL
Edir Macedo, o assaltante da crença
Passando de pobretão a bilionário, de desconhecido a todo-poderoso, monopolizando canais de rádio e televisão, Edir Macedo cometeu um erro terrível ao querer tripudiar sobre a liberdade de imprensa, e processando a todos que fazem qualquer restrição a ele e ao seu enriquecimento, explorando a fé (a boa fé) dos que acreditam nele.
Há 4 meses está processando este repórter, isoladamente. Não me intimida, não me assusta, não impede que continue a mostrar o seu caráter, sua descrença, sua delirante e abusiva determinação de enriquecer, TOMANDO (a palavra exata é essa) o dinheiro dos que estão desesperados, e pretendem ajuda divina.
Na Record (propriedade do falso "bispo" Macedo) e nos horários comprados em outras televisões, Macedo e seus acólitos dizem abertamente: "Nós somos o caminho entre vocês e Deus". Quem traçou esse caminho para eles? E na "ajuda" para chegar a Deus, vão enriquecendo com o dinheiro dos crentes.
(coluna Helio Fernandes – Tribuna da Imprensa – 20.02.2008)
INTIMIDAÇÃO E MÁ-FÉ
Bispos da Igreja Universal do Reino de Deus desencadeiam, contra os jornais "Extra", "O Globo", "A Tarde" e esta Folha, uma campanha movida pelo sectarismo, pela má-fé e por claro intuito de intimidação.
Em dezembro, a Folha publicou reportagem da jornalista Elvira Lobato descrevendo as milionárias atividades do bispo Edir Macedo. Logo surgiram, nos mais diversos lugares do país, ações judiciais movidas por adeptos da Igreja Universal que se diziam ofendidos pelo teor da reportagem.
Na maioria das petições à Justiça, a mesma terminologia, os mesmos argumentos e situações se repetiam numa ladainha postiça. O movimento tinha tudo de orquestrado a partir da cúpula da igreja, inspirando-se mais nos interesses econômicos do seu líder do que no direito legítimo dos fiéis a serem respeitados em suas crenças.
Magistrados notaram rapidamente o primarismo dessa milagrosa multiplicação das petições, condenando a Igreja Universal por litigância de má-fé. Prosseguem, entretanto, as investidas da organização.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u373674.shtml
(Folha – 19.02.2008)
ÍNTEGRA DOS DOIS TEXTOS
aqui
A IGREJA UNIVERSAL E O ACESSO AO JUDICIÁRIO
O que impressiona no caso das ações indenizatórias ajuizadas por fiéis e pastores da Igreja Universal do Reino de Deus é a evidente ilegitimidade dos autores.
Explica-se: os autores mencionam ter sofrido escárnio por parte de outras pessoas após a publicação das reportagens, que mostravam o crescimento empresarial da organização. Ora, se as matérias focaram a atuação da Igreja, apenas ela - ou algum de seus superiores - detém legitimidade para ingressar com uma ação pedindo dano moral.
Pelo raciocínio dos autores, se um jornalista esportivo publica uma critica contra o Flamengo, qualquer torcedor poderia ingressar com uma ação contra ele e o respectivo jornal, dizendo-se pessoalmente ofendido... Ora, onde está a pessoalidade, se a crítica não se dirigiu aos torcedores, e sim ao clube? E mesmo se, em razão da publicação da crítica, um outro torcedor - do Vasco, por exemplo - ofendesse o torcedor do Flamengo, ainda assim caberia ação somente contra o torcedor do Vasco, e não contra o veículo de comunicação.
Por Renato Pacca
http://oglobo.globo.com/blogs/juridiques/post.asp?t=a_igreja_universal_o_acesso_ao_judiciario&cod_Post=90335&a=324
ÍNTEGRA
aqui
- Perfeito, aliás, foi mais ou menos este exemplo que dei, quando abordei o assunto anteriormente.
APOIO À INTIMIDAÇÃO DA IMPRENSA
O presidente Lula pode ser perdoado por não saber, talvez, o que são liberdades negativas. Cunhada por um dos mais notáveis filósofos políticos do século 20, Isaiah Berlin (1909-1997), a expressão designa, entre outras, a liberdade de não sofrer abusos ou de não ser intimidado. Nas sociedades abertas, elas fazem par com as liberdades positivas, a começar daquela da qual dependem todas as demais - a liberdade de expressão. Já o que não se pode perdoar a Lula é a sua solidariedade, acondicionada em transparente hipocrisia, aos atos intimidatórios desencadeados contra a Folha de S.Paulo e outros jornais pela Igreja Universal do Reino de Deus, ou, nominalmente, pelos seguidores do notório fundador da seita, o autoconsagrado bispo Edir Macedo. Para a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), trata-se de uma campanha coercitiva sem precedentes no País.
(Editorial do Estadão – 21.02.2008)
ÍNTEGRA
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