sábado, maio 10, 2008





FAZ SENTIDO
Para todos os que têm de tratar com clientes irritantes, ou com pessoas que
se acham superiores aos outros, aprenda com a funcionária da GOL. Destrua
um ignorante sendo original, como ela foi.
Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar
um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo, quando
teve que lidar com um passageiro que, provavelmente, merecia voar junto com
a bagagem...
Um vôo lotado da GOL foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava
resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro
irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse:

- Eu tenho que estar neste vôo, e tem que ser na primeira classe!

A funcionária respondeu:

- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender
estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente
na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila
ouvissem:

- Você faz alguma idéia de quem eu sou ?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone
anunciando: - Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a
voz ecoou por todo o terminal).
E continuou:

- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar
perdido... Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder
ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da
GOL.
Obrigada.


Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente
para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te foder!

Sem recuar, ela sorriu e disse:

- Desculpe, meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter que esperar
na fila; tem muita gente querendo o mesmo...
(recebido por e-mail)







PÉROLA
Ontem, no Jornal do Rio, da Record, passava reportagem de um carro que ficou pendurado numa ribanceira, a imagem mostrava o carro amarrado por corda escorando-o para que não rolasse em cima das casas.
Pergunta do apresentador ao repórter que cobria o acidente:
Jean, me informe aí, esta corda foi amarrada pelos moradores ou pelos bombeiros?
Porra, qual é a importância ou a diferença que faria saber quem amarrou a corda no carro?!
Aliás, este apresentador do jornal é chato pra cacete, não deixa o entrevistado falar, toda hora interrompe o repórter que está fazendo a cobertura da matéria, o espectador acaba não entendo nado do que o repórter ou o entrevistado fala.
Alô Betão, pede pro mano dar uma chamada nele.







ARMA E DENGUE...

Nestes tempos de dengue, uma moradora da Rua Operária, na Favela do Muquiço do Rio, foi verificar a caixa-d’água e encontrou... uma metralhadora AK-47.
Mandou recado ao tráfico que enviou um emissário. O rapaz, muito delicado, pediu licença para entrar e se desculpou pelo esquecimento. Meu Deus... (coluna Ancelmo Gois - O Globo – 19.04.2008)
- Bons tempos aqueles em que um cidadão de bem encontrava uma arma e se dirigia a delegacia mais próxima para entregá-la.
- Foi apenas um gracejo, pois nas mesmas condições faria o mesmo, pois não estou aqui pra pagar com a vida, numa republiqueta em que um general-comandante do Exército acha que uma reserva indígena fronteiriça ameaça a soberania nacional enquanto traficantes dão as ordens em grandes e cada vez maiores territórios nacionais, onde o poder público só entra com sua autorização, assim mesmo, seletivamente.












ASSASSINADO APÓS RECEBER TRANSPLANTE
O comerciante Osmar Pereira, 47 anos, passou 302 dias com o coração de um doador. Morreu vítima de assalto à padaria que mantinha com a família no Itapoã. (Correio Braziliense – 19.04.2008)
- É mole?! Ainda tem cretino aí que acha que as leis penais da republiqueta são muito duras e querem seu abrandamento e quem pede maiores punições para esta escória quer vingança.







O INDIGNO
Do vereador Jerominho, preso desde dezembro, acusado de comandar milícias na Zona Oeste do Rio, ontem, para a desembargadora Maria Henriqueta Lobo;
- Eu queria que Vossa Excelência registrasse também a minha indignidade.
- O senhor quer dizer indignação – corrigiu a magistrada. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 07.05.2008)
- Aí tá certo, porque a indignidade do nobre edil já estaria registrada na ocasião de sua prisão como um dos mandantes de assassinato e membro de milícia!

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