sábado, novembro 29, 2008




CRIME SE ESPALHA PELOS PODERES, CRITICA DELEGADO
Terra Magazine - Por que a Polícia Federal vive esta crise? O crime organizado está incidindo diretamente nos trabalhos da PF?
Amaury Portugal - Essa crise sobre a qual você me pergunta fica por conta do crime organizado, que é justamente o que nós combatemos. Isto está afetando os trabalhos da PF porque incide diretamente nas instituições da República. Não é apenas a PF que está sofrendo com isto. O crime organizado está espalhado nas instituições e planta polêmicas inverídicas para desestabilizar o próprio governo. Pois assim eles ficam impunes; para eles, quanto pior, melhor. A Justiça não os julga; são presos pela PF e depois liberados por causa de recursos, os tribunais atendem tudo o que eles pedem. Isto é o caos da segurança pública do Brasil. Se o Congresso Nacional não se ativer a essa situação grave nós vamos observar a maior baderna do nosso País.
E o presidente do STF?

Este é sem comentários. Todo mundo já sabe o que ele fez então eu me abstenho de falar deste homem. A opinião pública e a classe jurídica já avaliaram a situação dele. Não preciso falar.
Site terra.com.br – 18.11.2008
- Correto delegado, concordo em gênero, número e grau com o que diz, entretanto, perca as esperanças de contar com o Congresso Nacional para moralizar a republiqueta. Além de, segundo o ministro Celso de Mello do STF, ser a maior clientela na área penal, veja o que registra o honrado juiz aposentado Walter F. Maierovitch, em sua coluna na Carta Capital de 17.11.2008:
“Nesta terça-feira 18, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que pessoas mal informadas imaginam ser de controle externo à magistratura e o qual não possui competência constitucional para apreciar a conduta dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) –, deverá deliberar sobre eventual instauração de um procedimento administrativo-disciplinar contra o juiz Fausto De Sanctis, do caso Satiagraha.
Trata-se de um recurso apresentado pelo DEPUTADO FEDERAL RAÚL JUNGMANN, ex-ministro da Reforma Agrária do governo Fernando Henrique Cardoso. O deputado não se conformou com a decisão que determinou o arquivamento da sua representação.
O inconformismo do deputado Jungmann surpreende. Como recebeu, legalmente e na sua campanha, ajuda financeira de membro associado ao Grupo Opportunity, de Daniel Dantas, deveria perceber um conflito de interesses. Como não percebe, arrisca-se a ser apontado como membro da forte bancada de Dantas, na Câmara dos deputados”.

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