quinta-feira, novembro 19, 2009
DA SÉRIE: NA REPUBLIQUETA DO APAGÃO MORAL, TÁ TODO MUNDO SOLTO.
- Destaques: a pérola do repórter, “o apagão pegou todos de surpresa”. Ora, ora, seu repórter, não sabia que tinha aviso prévio pra acontecer o apagão; a tranqüilidade do tal do interventor que ficou aliviado, porque todos colaboraram, pois é, mas se o digno interventor tivesse providenciado imediatamente um novo gerador não precisava esta aflição toda, ainda mais, tratando-se de maternidade.
- E macacos me mordam se no meio desta roubalheira não estiverem metidos nobres políticos!
- Aí, 01.11.2009 leio no O Globo e postei aqui (17.11.2009), com comentários, que “Pesquisa apresentada no 33º. Congresso Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, em Caxambu, MG, mostra, pela primeira vez, uma relação matemática entre corrupção nos municípios e indicadores sociais nas áreas de educação e saúde.”
- Como se fosse preciso algum simpósio, seminário, congresso pra constatar o óbvio.
AMENIDADES
O diretor chamou o pai de um aluno a escola e disse:
- Queira me desculpar, senhor, mas seu filho Pierre cola nas provas.
- Meu filho? Impossível!
- Eu tenho como prova-lo. Aqui está um teste de História do seu filho Pierre e outro do colega dele, Henrique. Vamos a primeira questão:
- "Quem veio depois de Napoleão?". Henrique respondeu: "Luis XVII", e Pierre respondeu: "Luis
XVII".
- Mas foi Luis XVIII!
- Eu sei. Vamos então a segunda pergunta: "Onde Napoleão conseguiu sua maior vitória?". Henrique respondeu: "Waterloo", e Pierre respondeu: "Waterloo".
- Olha, meu senhor, isto não prova nada...
- Tudo bem. Vamos então a última questão: "Onde Napoleão morreu?". Henrique respondeu: "Não sei", e Pierre respondeu: "Nem eu".
PENSAMENTO DO DIA
“O magistrado que faz de sua caneta um pé-de-cabra, é o pior dos marginais”. (ministro do STF Carlos Ayres de Britto)
COMO DIRIA O POLIGLOTA NOSSO AMIGO JOEL SANTANA
O Raschkovsky é coisavskovy nossavskovy e tá podendo, se verdadeiro, o que diz a reportagem publicada em O Globo (08.11.2009) com a manchete: UM OPERADOR NOS BASTIDORES DA JUSTIÇA DO RIO e começa assim:
O sobrenome, cheio de consoantes, é complicado e dissonante. Mas quem conheceu não se esquece de Eduardo Raschkovsky. Há pelo menos uma década, este empresário e estudante de Direito age à sombra da Justiça fluminense, oferecendo sentenças e outras facilidades em troca de vantagens financeiras. Para convencer a clientela – políticos, empresários, tabeliães – a topar o negócio, alardeia sua intimidade com alguns juízes e desembargadores, chegando antecipar decisões em causas ainda não julgadas.
Mesmo depois de ser acusado por uma juíza de “lustrar os sapatos nos tapetes vermelhos do tribunal”, além de tentativa de suborno, Eduardo não se intimidou. Continua buscando novos clientes, em assédios regados e vinho em sua casa no Itanhagá, e, convivendo com magistrados.
- Quer dizer, o Homem de Honra, pelo jeito é clinica geral!
- Aliás, não precisa dizer que esta honrada juíza sofreu o pão que o Dr. Daniel Dantas amassou, quando em 2005 denunciou o Homem de Honra por tentar corrompê-la no Casos Oportunity, com perseguições, injúrias e difamação à época do julgamento de um dos processos do Dr. Daniel Dantas.
E tem mais submanchetes da reportagem: tipo SÓCIO DE DOLEIROS INVESTIGADOS. ASSÉDIO COM JANTARES E DEGUSTAÇÕES DE VINHO.
- Segundo a reportagem, Sua Excelência, o Homem de Honra “nos corredores dos tribunais, muitos acham que Eduardo é advogado. Além do gosto por vinhos caros, ele impressiona por andar com seguranças, gostar de gravar as conversas e usar celulares pré-pagos, mudando constantemente os números. (Por quê será?)
- Sei não, mas o Dia da Justiça se aproxima (08 de dezembro). Vou ficar de olho na lista dos agraciados com a Medalha do Judiciário por relevantes serviços prestados!
- Achei interessante o que disse em sua defesa (página 15): “Nunca tive negócios com o Wider. Não trabalho na área eleitoral. Nunca trabalhei...”
- Tá bom, por mera curiosidade, se não trabalha na área eleitoral em que área trabalha, já que não é advogado? Nem servidores da Justiça privam de tão estreito relacionamento com magistrados!
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