DAQUI NÃO SAIO
Condenado à segunda maior pena do mensalão, o publicitário Ramon Hollerbach está satisfeito com a Papuda, em Brasília. Recebeu atendimento médico, assistente social, tem acesso à biblioteca, e está em cela individual. Disse ao advogado Hermes Guerrero que pensa em não pedir transferência para Minas Gerais, onde mora sua família. (coluna Panorama Político – O Globo – 21.11.2013)
VIDA MANSA
Kátia Rabello e Simone Vasconcelos buscam adiar a transferência para o Presídio do Gama. No batalhão da polícia dentro da Papuda, não estão sujeitas a regras rígidas, não usam uniforme, e convivem com policiais, em vez de detentas.
Condenado à segunda maior pena do mensalão, o publicitário Ramon Hollerbach está satisfeito com a Papuda, em Brasília. Recebeu atendimento médico, assistente social, tem acesso à biblioteca, e está em cela individual. Disse ao advogado Hermes Guerrero que pensa em não pedir transferência para Minas Gerais, onde mora sua família. (coluna Panorama Político – O Globo – 21.11.2013)
VIDA MANSA
Kátia Rabello e Simone Vasconcelos buscam adiar a transferência para o Presídio do Gama. No batalhão da polícia dentro da Papuda, não estão sujeitas a regras rígidas, não usam uniforme, e convivem com policiais, em vez de detentas.
DIRCEU E DELÚBIO
PREFEREM CUMPRIR PENA EM BRASÍLIA
O ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio
Soares pretendem cumprir suas penas em Brasília, na ala destinada aos presos do
regime semiaberto no Complexo da Papuda.
Ontem, durante o período de visitas, quando questionado
sobre se pediria transferência para São Paulo, Dirceu respondeu que havia
mudado de ideia e que neste momento preferia ficar em Brasília. Segundo
relatos, Delúbio seguiu o colega nesta avaliação.
O advogado de Delúbio, Arnaldo Malheiros, disse que seu
cliente estuda a permanência na capital federal, uma vez que ele tem uma filial
de empresa imobiliária na cidade. A defesa de Dirceu, por sua vez, disse que
irá apresentar um pedido para trabalho externo, mas não especificou em que
cidade.
O BOM SAMARITANO
Condenado a seis anos e três meses de prisão por lavagem de
dinheiro e corrupção passiva, o ex-deputado Bispo Rodrigues (PR-RJ) resolveu se
entregar à polícia. Foi até a Vara de Execuções Penais, em Brasília, ontem à
tarde, mas como seu mandado ainda não foi expedido, recebeu o conselho de
voltar para casa. Rodrigues deixou o Rio e decidiu que quer cumprir sua pena na
capital federal. (coluna Panorama Político – O Globo – 22.11.2013)
- Sei, quer dizer que agora, acabou-se a “ilegalidade”, a “espetacularização”, a “arbitrariedade”, o “açodamento”, o “desrespeito aos direitos humanos, “o desnecessário gasto público” com as transferências para Brasília, os discursos “indignados” dos nobres e regiamente pagos causídicos e, quem sabe, o honrado ministro Joaquim Barbosa não passe de “verdugo, carrasco, algoz, Torquemada, autoritário, prepotente e despreparado” a generoso e humanitário!
- Sei, quer dizer que agora, acabou-se a “ilegalidade”, a “espetacularização”, a “arbitrariedade”, o “açodamento”, o “desrespeito aos direitos humanos, “o desnecessário gasto público” com as transferências para Brasília, os discursos “indignados” dos nobres e regiamente pagos causídicos e, quem sabe, o honrado ministro Joaquim Barbosa não passe de “verdugo, carrasco, algoz, Torquemada, autoritário, prepotente e despreparado” a generoso e humanitário!
- A propósito:
A VIDA COMO ELA É
No momento em que, por causa da prisão de mensaleiros,
cresce o debate sobre nosso sistema penitenciário, a socióloga Julita Lemgruber
alerta para a dramática situação dos presos provisórios no Rio.
Pesquisa CESeC/Ucam mostra que, no ano passado, 42% dos acusados de crimes ficaram mofando nas cadeias por semanas ou meses para, no final, serem absolvidos ou condenados a penas que não os levariam à prisão.
Ou seja...
“Ficaram presos ilegalmente porque, em sua maioria, são pobres e não têm como pagar advogados”, conclui Julita. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 21.11.2013)
Pesquisa CESeC/Ucam mostra que, no ano passado, 42% dos acusados de crimes ficaram mofando nas cadeias por semanas ou meses para, no final, serem absolvidos ou condenados a penas que não os levariam à prisão.
Ou seja...
“Ficaram presos ilegalmente porque, em sua maioria, são pobres e não têm como pagar advogados”, conclui Julita. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 21.11.2013)
- Quantas vezes ouviu-se “iluminados, juristas,
constitucionalistas, socialistas, humanitários”, autoridades, ministro e
ex-ministros da Justiça discursarem “indignados” ou um nobre ministro da
Suprema Corte achando compreensível a fuga de um criminoso e incentivando que
os demais assim procedam?!
- Me poupem!
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