Trecho do trabalho elaborado por um grupo da Academia Brasileira de Ciência, não é coisa de nenhum leigo, lido pelo ministro decano do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello.
DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS DORTAS
A despeito do respeitável voto do nobre ministro Direito, após quase 90 dias com o processo em seu poder sobre células-tronco, se manifestando contrariamente ao desenvolvimento da ciência, a lucidez venceu as trevas. O Supremo Tribunal Federal rejeitou a ação proposta pelo ex-procurador-Geral do Ministério Público Federal que tentava proibir o desenvolvimento científico do estudo de células embrionárias congeladas. Sua Excelência, em nome da vida e da Ciência, felizmente, foi voto vencido.
Gostei foi da introdução do nobre ministro Lewandowiski, ao proferir seu respeitável voto, disse ele: louvo o denso voto do ministro Direito, sobretudo, a presteza com que o apresentou.
Mas aqueles que, verdadeiramente defendem a vida, que não se submetem à ditaduras de dogmas teológicos para discernir o que é certo ou errado ou pautar seu comportamento, que não se animem. Na quarta-feira, na TV Justiça, assisti um debate sobre o assunto, os obscurantistas não ficarão sossegados com a irrecorrível decisão do Supremo Tribunal Federal em favor da vida, pois pretendem voltar àquela Corte argüindo nova inconstitucionalidade, por vício de origem, isto é, alegam eles que, a lei foi aprovada no bojo de outra proposta sobre a regulamentação dos trangênicos na republiqueta.
VIVA A VIDA. VIVA A CIÊNCIA. FORA AS TREVAS E O OBSCURANTISMO EM NOME DE DOGMAS RELIGIOSOS.
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