domingo, outubro 12, 2008





AMENIDADES

Marido chega preocupado em casa e diz a esposa:
-Tenho um problema no serviço.
Esposa:
- Não diz tenho um problema, diga temos um problema porque os teus problemas são meus também.
Marido :
- Tá bem, temos um problema no serviço, a nossa secretária vai ter um filho nosso.




















PENSAMENTO DO DIA
Todos morrerão. Uns, como eu, morrerão de qualquer mal ou causas naturais; outros de infarto agudo temendo, um dia, ficarem pobres devido a crise econômica; outros, decepcionados consigo mesmo, se perguntando se têm condições morais de proferir qualquer decisão judicial ou viverão até cem anos, sem nunca terem se questionado. (JM-Sem Perdão)






















E NA TERRA DO DR. DANIEL ATÉ OS NOMES DAS OPERAÇÕES DA POLICIA FEDERAL INCOMODAM

Outro dia, estava assistindo na TV Justiça o julgamento no respeitabilíssimo Supremo Tribunal Federal de um hábeas-corpus impetrado por um magistrado envolvido em corrupção para trancamento de uma ação, sob os argumentos mais estapafúrdios possíveis. Pois bem, por esmagadora maioria, o hábeas foi indeferido. Ao final, ao proferir seu voto, o eminente e nobilíssimo ministro-presidente Gilmar Mendes, como de hábito, não deixou de registrar sua alfinetada na Polícia Federal, registrando, segundo Sua Excelência, “para entrar para história”, que no inquérito houve uma série de irregularidades e que o processo era oriundo da Operação Têmis (ou Themis – deusa grega, guardiã do juramento dos homens, que venha a ser símbolo da Justiça), quando um dos nobres ministros que não deu para identificar, já que a câmara não o focalizou, veio em socorro ao nobilíssimo presidente dizendo que o nome seria uma provocação ao Poder Judiciário.
Se tem coisa altamente criativa na republiqueta, é o nome que a Polícia Federal atribui às operações que investigam corruptos e bandidos. Sempre que leio nos jornais ou vejo na telinha que a PF descobriu bandalheira ou roubalheira do dinheiro público através de investigação na operação isto ou aquilo, morro de rir com o nome temático da operação, não obstante, também morrer de vergonha de ser brasileiro. E o que seria a Operação Têmis? Simplesmente, de acordo com as investigações da PF, a quadrilha pagava uma mensalidade de R$ 20 mil a R$ 30 mil para desembargadores, juízes, um procurador da Fazenda Nacional e uma funcionária da Receita Federal. O esquema contaria ainda com a participação de policiais civis. Datíssima vênia, teria nome mais adequado de uma operação em que vergonhosamente membros de altos escalões do Poder Judiciário são flagrados vendendo decisões judiciais?
Interessante são os valores da republiqueta, se indignam e se chocam com as algemas do Dr. Daniel, com cobertura da mídia no ato em que corruptos e ladrões do dinheiro público são devidamente presos, ainda que por pouquíssimas horas, salvos por hábeas concedidos com a ligeireza de um raio laser e até com a nomeação dada pela PF nas operações, mas, não se indignam ou se chocam com, por exemplo, a tentativa de corrupção de um delegado federal, oferecendo-lhe um milhão de dólares, a roubalheira escancarada do dinheiro público, os diálogos escabrosos flagrados pela PF de agentes públicos se corrompendo, membros dos mais altos escalões do Poder Judiciário vendendo sentenças, não só nesta operação, como em outras, práticas de trabalho escravo em todo o país, o Rio de Janeiro dividido entre traficantes e milicianos com direito a registros de seus candidatos a cargos eletivos reconhecidos pela mais alta de Corte de Justiça do país, em nome da tal “presunção de inocência”, quando um cidadão de bem que queira conseguir um emprego, é rejeitado por ter seu nome no SPC ou no SERASA, violência campeando em todo Brasil, com um Estado capitulado e de joelhos, e vai por aí afora.
Como leigo e pertencente a casta do andar de baixo, não só fico chocado e indignado, como tenho até vergonha de ser brasileiro, diante deste estado de coisas e, diria mais, tivesse o hábito de viajar ao exterior, a não ser nas alfândegas dos aeroportos, esconderia a todo custo minha nacionalidade.























SALIÊNCIA COLETIVA

O Café Paris, uma casa de saliência de luxo no Recreio, no Rio, tem chamado a atenção pela quantidade de carros em sua porta aos sábados.
É o dia de swing. Sábado passado, havia mais de 100 carrões parados em volta da casa. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 01.10.2008)
- Vai ver que é a turma do capital de alta rotatividade diversificando os investimentos!

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