segunda-feira, setembro 01, 2014





PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)






NÃO SE DEPRIMA
Enquanto isso...
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- Isto em 2012


NÃO SE DEPRIMA
- Enquanto isso...


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NAS GARRAS DO TCE
Municípios de médio e grande portes foram pegos pela malha fina do Tribunal de Contas do Estado.
Em Niterói, ficou constatada a falta de R$ 124 milhões no caixa, ao fim de 2012.
O déficit em Caxias chegou a R$ 40 milhões.
Macaé teve reprovadas as contas na Saúde e na Educação e Volta Redonda precisa explicar nada menos que 26 irregularidades financeiras.
Rombo
Os nobres veredadores de Belford Roxo também caíram nas garras do TCE. Foi descoberto um buraco de R$ 5 milhões nas contas do Legislativo. (coluna Extra, Extra! – jornal Extra – 26.12.2013)
O BURACO É MUITO MAIS EMBAIXO
O rombo encontrado pelo Tribunal de Contas do Estado nas contas de 2012 é a amostra do que está por vir.
O tribunal só analisou o que as prefeituras reservaram para gastar (empenharam), mas não pagaram a quem deviam.
Já os dados sobre o que nem foi emprenhado – porém é dívida comprovada – são muito, mas muito, mais assustadores.
Em Caxias, por exemplo, o tribunal encontrou um buraco de R$ 40 milhões referentes ao 13°. Do ano passado e os empréstimos consignados.
Mas a folha de pagamento de dezembro, por exemplo, que sequer foi empenhada, custou mais R$ 70 milhões.
Também há dívidas com fornecedores, que beiram os R$ 200 milhões.  (coluna Extra, Extra! – jornal Extra – 27.12.2013)

MP INVESTIGA PREJUÍZO MILIONÁRIO
O Ministério Público instaurou inquérito para investigar um contrato com a Fundação Darcy Ribeiro, assinado por Benedita da Silva no primeiro governo Cabral.
O inquérito foi aberto após reportagem  do Extra mostrar, em julho passado, que uma auditoria descobriu um esquema de subcontratação de ONGs.
Elas eram contratadas por meio da Fundação Darci Ribeiro, para  executar o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) – mas pelo menos duas delas são ligadas a hoje deputada federal.
O pior é que o estado teve que devolver R$ 16,4 milhões ao Ministério da Justiça, porque as ONGs não conseguiram comprovar a execução do trabalho para que foram contratadas.
Os promotores estão preocupados com a demora da pasta – hoje comandada pelo também petista Zaqueu Teixeira – em prestar informações.
Em agosto eles pedital alguns dados, e, duas semanas depois, receberam um pedido para que o MP especificasse exatamente” o que queria.
A resposta foi simples: tudo. (coluna Extra, Extra! – jornal Extra – 06.01.2014)
FILHOS DE BENEDITA TERIAM FRAUDADO PESQUISA, DIZ MINISTÉRIO PÚBLICO
Segundo promotora, os dois tentavam provar trabalho que não exerciam na Uerj
RIO — Para justificar os salários que receberam da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) sem nunca terem ido trabalhar, os filhos da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), candidata à reeleição, fraudaram o relatório final de uma pesquisa sobre usuários de drogas supostamente realizada pela instituição. Foi o que concluiu o Ministério Público do estado, que já apresentou denúncia à Justiça.
Pedro Paulo Souza e Silva, de 50 anos, e Nilcea Aldano Pereira da Silva, de 51 anos, viraram réus de um processo sobre o caso na 1ª Vara de Fazenda Pública, em 29 de maio deste ano, como revelou O GLOBO semana passada. Segundo o MP, os dois foram beneficiados irregularmente, entre abril de 2010 e fevereiro de 2011, com vencimentos que somaram R$ 143 mil no período.
Na ação civil pública, a promotora Gláucia Maria da Costa Santana concluiu que os dois filhos de Benedita da Silva não produziram o trabalho com dependentes de crack no bairro do Leme, na Zona Sul, reduto eleitoral de Benedita. De acordo com a promotora, o relatório não possui data, não foi gerado a partir de um processo administrativo formal e não possuía os nomes de Pedro Paulo e Nilcea, entre outras irregularidades.
Nos depoimentos ao MP, Pedro Paulo e Nilcea disseram que passavam todas as informações obtidas no desenvolvimento do projeto para um servidor da Uerj, que seria o responsável para elaborar o relatório final. Para a promotora, porém, criou-se uma “história fantasiosa” para tentar fundamentar o “dano ao erário com o pagamento de remuneração a servidores que não compareciam ao trabalho e não prestavam qualquer serviço à instituição”.
Procurada pelo GLOBO, Benedita da Silva, ex-governadora, irritou-se:
— Não quero falar sobre esse assunto. Não vou ficar alimentando coisas que não vão ajudar a ninguém. Deixa eles (Pedro Paulo e Nilcea) resolverem isso.
Na investigação, o MP ressalta que a deputada do PT fez tráfico de influência para beneficiar os filhos na Uerj, já que a parlamentar é amiga desde os anos de 1970 do reitor Ricardo Vieiralves de Castro, também réu no mesmo processo.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA NEGADO
Benedita negou ter feito tráfico de influência. Pedro Paulo e Nilcea não foram encontrados pelo GLOBO. Já Vieiralves não retornou as ligações.
Os filhos de Benedita são funcionários da Câmara dos Vereadores do Rio desde 1987. Os irmãos foram cedidos à Uerj em 1º de abril de 2010. Os dois foram lotados no gabinete do reitor da universidade, mas admitiram, em depoimento, não saber o nome dele e de servidores que trabalham no local.
Atualmente, Pedro Paulo está lotado na diretoria de material e serviço da Câmara, com salário de aproximadamente R$ 13 mil. Ele entrou de licença especial por nove meses. Já Nilcea aparece como funcionária da diretoria geral de administração da Casa, com vencimento de R$ 11 mil, e está de licença até o fim de outubro.
Em 1992, Pedro Paulo foi acusado de falsificar diploma de nível superior para ser contratado como assessor parlamentar na Câmara. Na época, Benedita, então candidata à prefeitura, disse que desconhecia o fato.

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