quinta-feira, outubro 02, 2008

VOTO CONSCIENTE É O VOTO NULO
E explico, se os partidos que aceitam todos os tipos de bandidos em suas fileiras para conquistar votos para suas legendas, se o Tribunal Superior Eleitoral e Supremo Tribunal Federal, baseado o sacratíssimo direito da tal “presunção de inocência” mantém o registro da candidatura de bandidos, por que eu vou assumir a responsabilidade de legitimar uma eleição viciada e a eleição de bandidos?
Diriam alguns, você pode escolher um candidato sério?
Posso, mas, racionemos:
Suponhamos que eleja o meu candidato sério, mesmo assim, ao participar do pleito, estarei legitimando a candidatura do bandido que foi eleito.
Suponhamos que o candidato sério que escolhi tenha sido bem votado, aí, as sobras de votos servirão para eleger um outro candidato que pode ser o bandido;
Suponhamos o candidato sério em que votei não tenha sido eleito, ainda assim, ao participar do pleito, eu estarei legitimando a eleição de um bandido.
Basta ler a nota da Folha Online pra entender tal raciocínio.
Dirão alguns apressados: – ora, mas quando você vai às urnas, mesmo anulando o voto, você legitima a candidatura e eleição de um bandido!
Na-na-ni-na-não, você vai as urnas porque é obrigado, pois, se não o fizer é penalizado, portanto, é conversa fiada a história de que votar “é um direito”. Direito se exerce ou não, voluntariamente, sem penalidades.
E quanto a escolha do prefeito?
A resposta vem com outra pergunta: alguém conhece algum prefeito que tenha cumprido o que prometeu?
Em caso de resposta negativa, se alguém elegeu algum, não passou de um bestalhão que foi enganado, eu não fui, porque mesmo votava sem anular, acreditando que isto aqui teria jeito, felizmente não consegui eleger prefeito nenhum.

Esta campanha institucional é mentirosa e enganosa, pois os votos podem ou não ir para os mais votados, aqui no Rio temos vários exemplos de várias eleições em que candidatos que tiveram enorme votação não foram eleitos, porque o partido não atingiu o tal quociente eleitoral para que ele assumisse uma cadeira, em compensação, outros que quase não tiveram votos, foram eleitos. O exemplo mais clássico foi o que se deu em São Paulo quando só o falecido deputado Enéas Carneiro, com sua votação conseguiu eleger mais cinco deputados do Prona , melhor dirá a nota da Folha.
QUOCIENTE ELEITORAL AJUDA A ELEGER CANDIDATOS COM POUCOS VOTOS; VEJA
Nas eleições para prefeito, quem recebe o maior número de votos vence a disputa. Já entre os concorrentes à Câmara, nem sempre o candidato ao cargo de vereador mais votado é eleito. Para ter uma cadeira no legislativo municipal, o candidato precisa calcular o quociente eleitoral e contar com os votos que o partido recebeu.
Para realizar o cálculo, em primeiro lugar, é necessário somar o número de votos válidos para vereador na cidade --todos os votos excluídos brancos e nulos. Esse número é dividido pelo total de vagas no legislativo municipal, resultando no quociente eleitoral. (Folha Online)
Agora, se você está satisfeito com esta bandidagem que é a política brasileira, a impunidade e a Justiça da republiqueta, esquece tudo que foi dito e continue “cumprindo o seu dever cívico e exercendo o seu direito”.
À propósito:
EU CAUSA PRÓPRIA
Nadinho do Rio das Pedras não aparece no programa do DEM. Mas por que o partido não cassa sua candidatura de vez? Porque calcula que ele, mesmo enrolado com a Justiça, vá ter de 20 a 30 mil votos. E isso bem que ajuda a eleger mais alguns. (coluna Extra, Extra! – jornal Extra – 12.09.2008)
- O nobre vereador é um dos acusados de chefiar milícias, segundo a polícia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário